A situação envolvendo Ana Hickmann e seu ex-marido Alexandre Correa voltou a ganhar repercussão após novos desdobramentos judiciais. Desta vez, uma decisão da Justiça em resposta a uma ação movida pelo Banco Sofisa trouxe complicações ainda maiores para a apresentadora. Segundo a colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, a decisão foi tomada na última terça-feira (17).
O processo envolve uma dívida milionária que estaria vinculada a uma das empresas de Ana Hickmann. Ela alega, no entanto, que teve sua assinatura falsificada em documentos bancários, responsabilizando o ex-marido pela fraude. O banco, por sua vez, afirma que há uma tentativa de confundir o patrimônio pessoal dela com o das empresas envolvidas.
Fábia Oliveira informou que, de acordo com os autos, o Banco Sofisa acusa Ana de ocultar valores para impedir o pagamento da dívida. A instituição ainda aponta que a apresentadora estaria se articulando com sua irmã Isabel Hickmann e duas empresas para blindar seu patrimônio.
Acusações de confusão patrimonial e empresas fantasmas
Um dos principais pontos da acusação é que Ana Hickmann estaria misturando seu patrimônio pessoal com o da empresa Hickmann Serviços. A Justiça também identificou a criação da empresa Blue Negócios e Serviços, fundada por Isabel Hickmann, como parte da suposta manobra. Segundo o banco, a Blue teria sido criada para desviar recursos que deveriam estar à disposição dos credores.
Outro fator que reforça essa tese seria a mudança na forma de recebimento do salário de Ana Hickmann. Inicialmente, os valores pagos pela Record iam para a Hickmann Serviços, mas passaram a ser destinados à nova empresa da irmã. A movimentação levantou suspeitas sobre uma possível tentativa de esvaziar o patrimônio da apresentadora.
Decisão judicial impõe bloqueio de bens e salários
Diante das evidências apresentadas, o juiz responsável pelo caso optou por conceder uma medida cautelar. A decisão determina o bloqueio dos ativos financeiros, além dos veículos registrados em nome da Hickmann Serviços, da Blue Negócios e de Isabel Hickmann. O magistrado considerou que há indícios de articulação entre as partes para proteger o patrimônio de cobranças judiciais.
Fábia Oliveira informou ainda que a Justiça também determinou que os valores pagos pela Record referentes aos serviços de Ana Hickmann sejam bloqueados. Para isso, o banco deve apresentar os cálculos atualizados da dívida, para que o bloqueio seja efetivado diretamente na fonte.