Os ambientes de trabalho na televisão frequentemente enfrentam desafios, e a Rede Globo não é exceção, com alguns atritos se tornando públicos. Recentemente, uma controvérsia antiga envolvendo a emissora voltou à tona. Em entrevista à revista Contigo!, Hugo Gross, que preside o Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro e é ator, discutiu o ocorrido.
Gross revelou que, apesar de ter um contrato ativo com a Globo e uma decisão judicial que confirma sua capacidade profissional para atuar, ele alega estar sendo sistematicamente impedido de exercer sua profissão. Diante dessa situação, o ator afirmou ter procurado diretamente Chico Acioly, diretor de elenco da emissora, buscando uma solução para retornar ao trabalho.
Ator busca solução com diretor de elenco
“Venho sendo taxado como persona non grata dentro da TV Globo. Tudo isso, acredito, por perseguição devido à minha luta pelo direito da categoria. Cobrar que todos andem dentro da lei é uma obrigação do meu cargo”, desabafou o ator.
A emissora Globo explicou que a seleção de atores para suas produções é resultado de um consenso entre diversos setores. A equipe de comunicação da empresa informou que a decisão final é artística e envolve a colaboração do autor, diretores, produtores de elenco, além das diretorias de Gestão de Talentos Artísticos e de Gênero. Dessa forma, a escolha do elenco é uma responsabilidade compartilhada por um grupo de profissionais.
Relembre o que aconteceu
A disputa legal começou quando Hugo processou para poder atuar em novelas. A Justiça decidiu a favor dele, confirmando sua capacidade para o trabalho. No entanto, o ator afirma que, apesar da decisão, não recebe convites para nenhuma produção.
Hugo explica que, embora digam que ele sempre esteve ativo, a realidade é que não o chamam para trabalhar há anos. Ele considera isso uma distorção da verdade, já que tem um contrato e a emissora deveria oferecer-lhe papéis como ator.