Marcos Mion, apresentador do programa Caldeirão, manifestou sua discordância com a sentença imposta ao humorista Leo Lins. Lins foi condenado a oito anos e três meses de reclusão em regime fechado, além de multa e indenização por danos morais coletivos, por proferir falas consideradas preconceituosas em suas apresentações de stand-up. Vale lembrar que, desde que a notícia da condenação foi divulgada na mídia, algumas pessoas famosas se manifestaram a favor do humorista, entre elas Danilo Gentili, amigo pessoal de Leo.
Mion expressou sua incredulidade com a decisão da 3ª Vara Criminal de São Paulo, declarando: “Condená-lo à prisão por uma ‘piada’ não faz nenhum sentido”. Ele argumenta que a penalidade de prisão é desproporcional à natureza da infração, mesmo que o conteúdo seja questionável.
Marcos Mion, que é pai de Romeo Mion, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) – um dos grupos que foram alvo das piadas de Leo Lins –, criticou o estilo de humor adotado pelo ex-colega do programa Legendários (2010-2017).
Marcos Mion não concorda com as piadas
Apesar de discordar do teor das piadas de Lins, Mion se posicionou contra a pena de prisão imposta ao humorista. “Ele optou pelo caminho do humor ofensivo, do escárnio, do choque e da absoluta falta de respeito. Eu não gosto e não respeito esse tipo de humor”, escreveu o funcionário da Globo.
Marcos Mion saiu em defesa de Leo Lins
Apesar de reconhecer as críticas direcionadas ao conteúdo do humorista, o apresentador expressou a avaliação de que uma condenação criminal por piadas seria uma medida extrema. Ele argumentou que, mesmo tendo tido desentendimentos anteriores com o comediante, considera a condenação criminal por humor um ‘ultraje’ e um ‘absurdo’.
O apresentador sugeriu que, embora ações como processos judiciais ou até mesmo reações físicas possam ocorrer em resposta ao humorista, sentenciá-lo à prisão por uma ‘piada’ não seria razoável.