‘Parece que foi ele quem roubou o INSS’, diz MC Daniel ao criticar prisão de MC Poze do Rodo

MC Daniel se pronuncia nas redes sociais em defesa ao colega MC Poze que foi preso por uma série de fatores.

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Na manhã de quinta-feira, 29 de maio, o cantor MC Daniel se manifestou no Instagram para defender seu colega, MC Poze do Rodo, que foi detido na madrugada do mesmo dia no Rio de Janeiro. A prisão de Poze está ligada a acusações de apologia ao crime em suas músicas e um possível envolvimento com o tráfico de drogas, devido a uma suposta conexão com a facção criminosa Comando Vermelho.

Em um ato de apoio, MC Daniel compartilhou em seus stories um print da última conversa que teve com Poze, expressando sua revolta com a prisão do amigo. Ele aproveitou a oportunidade para criticar a maneira como as autoridades estão lidando com a situação.

Desabafo de MC Daniel

“Nada vai apagar o brilho dele. Parece que foi ele quem roubou o INSS. Se tivessem metade da disposição para prender quem realmente faz coisa errada, o Brasil seria um país de primeiro mundo”, escreveu o famoso na legenda.

Poucos minutos após sua primeira manifestação, MC Daniel voltou às redes sociais para reforçar sua defesa de MC Poze do Rodo: “As novelas que relatam o crime não são apologia? As séries não são apologia? O problema do Brasil é o poze? Quem fornece as armas é ele? Quem deixa a droga vir de fora do país é ele?”.

Saiba mais sobre a prisão de MC Poze

De acordo com a Polícia Civil, as investigações sobre MC Poze do Rodo indicam que suas apresentações em comunidades dominadas pelo tráfico não são apenas shows, mas eventos financiados diretamente pelo Comando Vermelho (CV).

A polícia afirma que o objetivo principal desse financiamento é duplo: promover a facção criminosa e impulsionar a venda de entorpecentes. Os investigadores relatam que esses eventos ocorrem com a presença ostensiva de traficantes fortemente armados, o que os caracteriza como ferramentas da facção para movimentar a economia do tráfico de drogas e reforçar seu poder territorial. As autoridades consideram que as músicas e os eventos do artista servem como apologia ao crime e associação ao tráfico.