Lucimar pode surpreender e se tornar a nova Odete Roitman no remake de Vale Tudo

A faxineira, que enfrenta problemas financeiros, pode tirar a sorte grande no final da trama.

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Os telespectadores que estão acompanhando a novela Vale Tudo testemunharão nos próximos capítulos que a trajetória de Lucimar (Ingrid Gaigher), marcada por dificuldades e luta diária, pode tomar um rumo inesperado — caso o remake opte por preservar uma das reviravoltas mais curiosas da versão original, exibida em 1988.

Na história de agora, a faxineira aparece enfrentando problemas financeiros, batalhando na Justiça para garantir o pagamento da pensão do filho por parte de Vasco (Thiago Martins). No entanto, o que parecia um destino trágico pode se transformar, como aconteceu no desfecho original da trama.

Final de Lucimar em Vale Tudo

Na primeira versão, interpretada por Maria Gladys, Lucimar deu uma guinada digna de novela: venceu na vida após apostar no jogo do bicho o número da sepultura de Odete Roitman (Beatriz Segall), que foi assassinada na reta final do folhetim. Segundo Walter Felix, colunista do Na Telinha, o bilhete premiado chegou a ser roubado, mas foi recuperado graças à ajuda de Gildo – personagem que no remake se tornou Gilda (Letícia Vieira). A faxineira, então, ressurge no último capítulo milionária, deslumbrada e com o visual e o discurso idênticos aos de Odete, protagonizando uma sátira à elite que antes a desprezava.

Sua transformação foi completa: penteado, roupas e até sotaque, tudo remetia à vilã falecida. Lucimar falava francês, arranhava espanhol e ironizava os brasileiros com frases como “Ai, minha gente, vocês me desculpem, mas Brasil nunca mais!”, encerrando sua participação com um debochado “Ce n’est pas un pays sérieux!”.

Lucimar pode ter um desfecho diferente no remake

No remake, no entanto, o tom dado à personagem é bem diferente. Com uma abordagem mais dramática, Lucimar não é apenas alívio cômico, mas figura de enfrentamento e denúncia social. O envolvimento mais profundo com Vasco, agora com contornos mais complexos, pode indicar que sua trajetória não repetirá exatamente os passos do passado — embora a expectativa sobre um possível “golpe de sorte” ainda paira no ar.

Caso Manuela Dias, autora da nova versão, decida incorporar esse arco da ascensão repentina, será interessante observar de que forma isso se dará na releitura, que até agora tem procurado equilibrar atualizações com homenagens à estrutura clássica do texto original. Com a promessa de novos desdobramentos, o destino de Lucimar segue incerto — mas o público certamente não perderá de vista essa figura tão emblemática e cheia de possibilidades.