Angel Ferreira, anteriormente conhecido como Igor Angelkorte, divulgou em seu perfil nas redes sociais imagens onde aparece sem roupas, acompanhadas de um relato sobre um período desafiador em sua vida. A publicação também trouxe a revelação da alteração de seu nome, indicando o início de uma fase distinta.
Em seu texto, Angel descreveu o momento anterior à transformação: “Minha vida àquela época estava embotada, difícil e sem perspectiva. O barco estava à deriva e o vento não rumava para lado nenhum”, escreveu o ator, descrevendo um estado de estagnação e falta de direção.
A mudança teve seus primeiros sinais no final de 2024, quando Angel ganhou visibilidade ao abordar a baixa frequência de público em seu espetáculo solo, intitulado Sidarta. A honestidade do relato gerou repercussão positiva entre os usuários da internet, resultando em um aumento significativo na procura pelas sessões da peça. A temporada mais recente, realizada em abril deste ano no Teatro Poeira, localizado no Rio de Janeiro, teve todos os ingressos comercializados.
O processo de desidentificação com o nome anterior
Em uma entrevista ao site Heloisa Tolipan, Angel detalhou o percurso que o levou a se desvincular do nome antigo. Ele explicou que começou a testar outras formas de se identificar e a assinar de maneiras diferentes. O ator mencionou que “tem alguma coisa que morreu em mim nos últimos anos, algum estado de ser. Como uma lagarta que passa pela crisálida e se torna uma borboleta e já não se chama mais lagarta”, comparando a transição a um processo metamórfico.
Angel, com 37 anos, é reconhecido por sua participação em diversas produções televisivas, incluindo as novelas Babilônia, O Outro Lado do Paraíso e Terra e Paixão. Sua vida pessoal também foi acompanhada pelo público, especialmente seus relacionamentos com as atrizes Camila Pitanga e Aline Fanju.
Novos rumos na carreira
A nova identidade de Angel está alinhada com o desenvolvimento de projetos inéditos. Além de continuar com a peça teatral, o ator está trabalhando na elaboração de um livro e em um novo monólogo que abordará sua própria trajetória. Ele ressaltou: “Fui me desidentificando com o nome, inclusive com Igor, que é algo muito demarcado no gênero masculino”, indicando que a mudança de nome também reflete uma quebra com identidades de gênero pré-estabelecidas.