O renomado chef francês Érick Jacquin, conhecido por sua participação nos programas de televisão MasterChef e Pesadelo na Cozinha, relembrou um episódio traumático de sua vida, ocorrido em São Paulo, antes de sua ascensão à fama na televisão brasileira. Em uma entrevista concedida à Band, Jacquin detalhou um sequestro que o manteve refém por dois dias, uma vivência que, segundo ele, ainda o afeta profundamente.
O incidente, que aconteceu há muitos anos, envolveu o chef sendo forçado a entrar no porta-malas de um carro e mantido em cativeiro por 48 horas. “Foi uma coisa muito pesada e às vezes volta para me assombrar”, relembrou. A experiência de ter sua liberdade restringida e a proximidade com o perigo impactaram significativamente sua percepção de segurança e mortalidade.
O medo da morte
Durante o período em que esteve sob o controle dos sequestradores, o chef francês relatou ter sido aterrorizado pela possibilidade de perder a vida. Ele mencionou que uma das ameaças proferidas pelos criminosos estava relacionada à sua nacionalidade francesa.
Érick Jacquin expressou sua dificuldade em aceitar a ideia do fim da vida. “Essa é uma coisa que eu não consigo admitir… não consigo imaginar que um dia [a vida] vai ter fim”, disse ele na entrevista. Para lidar com o persistente medo da morte decorrente do sequestro, o chef revelou que utiliza medicamentos.
Copa de 98 teria motivado sequestradores de Érick Jacquin
O sequestro ocorreu em 1998, ano em que a seleção brasileira de futebol foi derrotada pela França na final da Copa do Mundo, um contexto que, aparentemente, motivou a hostilidade dos sequestradores contra o chef francês.