Aos 62 anos, Fátima Bernardes revelou em seu canal online que descobriu ainda jovem uma aversão a viagens aéreas, conhecida como aerofobia ou medo de voar. A comunicadora compartilhou aspectos pessoais curiosos, como sua dificuldade em lidar com a ausência de controle sobre as situações. Ela percebeu, ao iniciar tratamento psicológico, que essa característica estava ligada ao seu receio de utilizar aviões.
Em seu canal no YouTube, Fátima abordou a percepção equivocada de controlar a própria existência, algo comum em indivíduos ansiosos. Ela iniciou explicando que, por sempre se dedicar intensamente às suas atividades e aproveitar as oportunidades que surgiam, acreditava que seu sucesso decorria de ter o domínio total da situação.
Fátima Bernardes explica tratamento e mudanças
Contudo, o processo terapêutico a fez enxergar que essa sensação de domínio era apenas uma fantasia. Conforme explicou Fátima, a realidade é que a vida jamais está completamente sob nosso comando. Podemos cumprir com nossas obrigações e esforços, mas ela não se encontra inteiramente em nossas mãos e existem fatores incertos e inesperados. Ela salientou que só começou a refletir sobre essa falta de controle em um momento específico: quando desenvolveu a fobia de voar de avião.
De acordo com a comunicadora, seu primeiro voo ocorreu aos 19 anos, durante uma viagem a Nova York, nos Estados Unidos, acompanhada por suas irmãs e amigas. Ela relatou não ter enfrentado qualquer dificuldade com a experiência de voar e gostou bastante. Naquela época, em momento algum lhe passou pela cabeça a ideia de não retornar da viagem, nem os receios que a afligem atualmente. Fátima continuou a viajar, e sua carreira profissional a levou a realizar inúmeros deslocamentos aéreos.
Relato de Fátima Bernardes
Atualmente, ela já se submeteu à terapia cognitivo-comportamental e a sessões com o uso de realidade virtual. Apesar desses tratamentos, a ansiedade ainda se manifesta em certos momentos durante os voos: “Toda vez que o avião está acelerando para decolar, estou chorando. Fico de óculos escuros e as lágrimas escorrendo, mas não faço nenhum barulhinho”.