Bispo Edir Macedo teria dado ordem para ignorar cobertura da morte do Papa Francisco pela Record TV, aponta revista

A emissora ligada à Igreja Universal chamou atenção por dar pouca atenção ao falecimento do líder da Igreja Católica.

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Na manhã da última segunda-feira, 21 de abril, o mundo foi surpreendido com a morte do Papa Francisco, aos 88 anos. A notícia mobilizou a imprensa global, que rapidamente ajustou suas programações para cobrir o evento de relevância histórica.

No entanto, a Record TV, uma das principais emissoras brasileiras, gerou controvérsia ao dar pouca atenção à cobertura do falecimento, contrastando com os esforços de outras redes de TV como Globo e SBT. Apesar de não ignorar completamente a morte do pontífice, a Record chamou atenção por não dedicar tempo adequado à sua cobertura.

Morte do Papa foi pouco divulgada pela Record TV

O veículo só mencionou o falecimento quase uma hora após a confirmação do evento. Enquanto outras emissoras, como a Globo e o SBT, mudaram suas pautas para dar destaque à tragédia, a Record seguiu com reportagens sobre temas como futebol, saúde e até histórias inusitadas, como a de um pitbull que escalou um portão.

De acordo com informações obtidas pela coluna GENTE, a instrução partiu da liderança principal, ou seja, do Bispo Edir Macedo. A recomendação era que fosse feita somente uma rápida referência durante uma transmissão ao vivo do JR 24h.

Posição da emissora em caso anterior

A controvérsia também envolveu declarações anteriores da emissora sobre sua posição religiosa. Em 2023, a Record TV havia emitido um comunicado afirmando que “não tem religião“, após acusações de intolerância religiosa e de ter demitido profissionais que não se converteram ao evangelicalismo. A reação negativa diante da cobertura da morte de Francisco reacendeu discussões sobre a identidade da emissora e sua relação com a Igreja Universal.