Em 2024, a cantora e influenciadora Jojo Todynho voltou aos holofotes, não por sua carreira artística ou projetos pessoais, mas por estar no centro de uma polêmica de proporções políticas e jurídicas. A artista protagonizou uma acusação contra o Partido dos Trabalhadores (PT), durante uma entrevista em podcast.
Ela afirmou que teria recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para fazer campanha ao então candidato e atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A declaração gerou forte repercussão e provocou a reação imediata do partido.
Considerando a fala como uma tentativa de manchar sua reputação, o PT apresentou uma queixa-crime por difamação contra Jojo Todynho. A alegação do partido é de que as declarações são inverídicas e ferem sua imagem pública.
Audiência poderá ser no final de julho
Desde então, o caso passou a tramitar no sistema judiciário do Rio de Janeiro. E a mais recente atualização dessa disputa foi revelada pela coluna da jornalista Fábia Oliveira: o Ministério Público do Rio de Janeiro sugeriu a realização de uma audiência de conciliação, proposta que foi acatada pelo juiz titular do caso.
A data marcada para esse encontro é 31 de julho, e a sessão será determinante para os rumos do processo. Se houver acordo entre as partes, o conflito poderá ser encerrado antes mesmo de se iniciar uma ação penal.
Caso poderá ser encerrado se houver acordo
Caso contrário, caberá ao juiz decidir se aceita ou não a queixa-crime apresentada pelo PT. Se ela for aceita, Jojo Todynho será oficialmente citada para apresentar sua defesa.
A audiência representa, portanto, uma chance de resolver o impasse sem que ele se transforme em um processo mais longo e desgastante. As partes envolvidas não se pronunciaram até o momento.