Os telespectadores que estão acompanhando a novela Vale Tudo testemunharão nos próximos capítulos uma das cenas mais emocionantes do remake: a morte de Rubinho (Julio Andrade).
Assim como na versão original exibida em 1988, o pianista partirá precocemente, vítima de um infarto fulminante, justamente quando estiver prestes a realizar seu maior sonho — tocar em Nova York.
Rubinho tem a grande chance de realizar o seu sonho
Segundo Débora Lima, colunista do Notícias da TV, a despedida do ex-marido de Raquel (Taís Araujo) começará a ser desenhada já neste sábado (12), quando ele reencontrará Renato (João Vicente de Castro), um velho amigo da juventude. Envergonhado por estar vivendo uma vida modesta, Rubinho mentirá dizendo que mora nos Estados Unidos. Mas a verdade logo virá à tona, e o publicitário ficará sensibilizado com a situação do amigo. Com isso, Renato decidirá ajudá-lo, conseguindo uma vaga no jatinho de Marco Aurélio (Alexandre Nero), que viajará para Nova York acompanhado de Cláudia (Rhaisa Batista).
No entanto, a generosidade de Renato acabará sendo explorada por Marco Aurélio, que usará Rubinho como bode expiatório em uma transação ilegal envolvendo a troca de malas — movimentação que, mais adiante, será determinante na armação que separará Raquel de Ivan (Renato Góes). O plano, porém, não se completará como o vilão imaginava.
Antes do embarque, Rubinho viverá um momento profundamente doloroso com Maria de Fátima (Bella Campos). Ele estará em Paraty, contratado para tocar em um evento, e dará de cara com a filha. Na frente de Afonso (Humberto Carrão), a jovem pedirá ao pai que finja não conhecê-la, envergonhada por sua origem humilde. A frieza da filha o abalará profundamente, embora ela tente amenizar a situação depois com um pedido de desculpas protocolar.
Rubinho morre abraçado ao passaporte
No momento do embarque, já no jatinho da TCA, Rubinho começará a sentir dores no peito. Cláudia, com experiência como enfermeira, notará os sinais e tentará ajudá-lo, interrompendo a decolagem e acionando uma ambulância. Raquel, que também estará em Paraty por motivos profissionais, acompanhará o ex-marido até o hospital. O músico, fragilizado, ainda terá forças para um último pedido: ver seu passaporte. “Acho que não vai dar pra conhecer Nova York”, dirá, com a voz embargada.
Rubinho morrerá nos braços de Raquel, abraçado ao passaporte que representava o sonho de uma vida. A cena, assim como na obra original, será marcada por emoção e melancolia, encerrando a trajetória de um personagem que, apesar dos tropeços e das ausências, mantinha viva a esperança de uma redenção artística e pessoal.