Em sua participação no podcast Papagaio Falante, Juliana Silveira compartilhou uma experiência delicada, revelando ter sido assediada durante as gravações da novela Balacobaco, da Record, exibida entre 2012 e 2013. A atriz explicou que, para viver sua personagem, precisou aprender a mergulhar com cilindro e, por isso, se aproximou de um dos diretores da produção, que também era mergulhador.
Ela relatou que, no início, ele se mostrou um grande apoio durante o trabalho, construindo uma relação que parecia de confiança. A atriz recordou que o considerava uma pessoa legal, sem levantar suspeitas.
Juliana Silveira estranhou receber mensagens
A situação de assédio teve início de maneira dissimulada, através de mensagens anônimas enviadas pelo WhatsApp, um aplicativo de mensagens que ainda não era tão difundido na época. Juliana contou que seu contato profissional era geralmente com a produção da novela, e não diretamente com os diretores, o que tornou ainda mais estranho o recebimento de mensagens com investidas românticas vindas de um número desconhecido.
A atriz contou que o diretor mandava cartas e até mensagens privadas no WhatsApp dela. Ela custou a acreditar até que fez uma investigação e chegou até a fonte. pic.twitter.com/3SYy8du9am
— Gabriel Menezes (@briel_menezes)
Ela explicou que o remetente não se identificava, deixando-a sem saber quem poderia ser. Inicialmente, ela chegou a suspeitar de Bruno Ferrari, seu colega de cena e par romântico na trama, mas logo descartou essa possibilidade, descrevendo-o como uma pessoa reservada e sempre respeitosa. A atriz confessou que não imaginava que o assediador pudesse ser o diretor.
Juliana Silveira conta que foi assediada por diretor da novela "Balacobaco" da Record, pois ela não correspondia aos retornos dele e que ele deu ordem para dar um tapa real nela a uma atriz em cena. pic.twitter.com/sgB4cDP6jJ
— Gabriel Menezes (@briel_menezes)
Juliana Silveira descobriu de quem se tratava
Com o aumento das investidas, Juliana passou a encontrar bilhetes deixados em seu carro. Na época, casada e mãe de um filho pequeno, ela resolveu descobrir quem estava por trás das mensagens e constatou que se tratava do diretor. Ao confrontá-lo, ele se desculpou, mas o clima no ambiente profissional se deteriorou significativamente. “Depois disso, ele começou a me perseguir. Eu tinha cena de choro e ele fazia repetir vinte vezes. Ele pegou ranço por ter ouvido um ‘não’”, disse.