Os telespectadores que estão acompanhando a novela Vale Tudo testemunharão nos próximos capítulos a chegada triunfal — e devastadora — de Odete Roitman (Debora Bloch) ao Brasil. A vilã mais temida da trama desembarcará em solo carioca em grande estilo e, como era de se esperar, causará tensão por onde passar.
A sequência, prevista para ir ao ar entre os dias 11 e 12 de abril, marcará o início de uma nova fase da novela das nove da Globo, reacendendo traumas antigos, especialmente para Heleninha (Paolla Oliveira), sua filha, que sofrerá um baque emocional e quase recairá de forma irreversível em seu vício.
A volta de Odete Roitman ao Brasil
Antes mesmo de colocar os pés no país, Odete já espalha o terror por telefone. Ao avisar Marco Aurélio (Alexandre Nero) sobre sua volta, recebe uma reação de frieza disfarçada de formalidade. Em seguida, avisa Celina (Malu Galli), deixando claro que não ficará hospedada na casa da irmã: “Estou viajando acompanhada. A elegância pede um mínimo de privacidade… Já pedi para reservarem a suíte presidencial de um desses hotéis limpinhos aí do Brasil. De preferência que não tenha um bando de mendigos na porta tentando agarrar a gente, não? […] Quanto menos eu ouvir falar português, melhor!”
A fala, impregnada de preconceito e elitismo, já antecipa o caos que virá. Do outro lado, a tensão se instala na casa de Celina. Afonso (Humberto Carrão), Eugênio (Luis Salem) e a própria anfitriã esperam a milionária com ansiedade, mas quem mais sente o peso da ocasião é Heleninha. Ao saber da chegada da mãe, a artista plástica se tranca no quarto, tira uma garrafa de uísque escondida sob o colchão e, sozinha, toma uma dose para suportar o impacto emocional do reencontro.
Segundo a redação do Na Telinha, a chegada da vilã acontece de forma teatral. Com seus passos imponentes, Odete irrompe pela sala dizendo: “Podem se acalmar, que Odete Roitman já chegou!”. Recebida com abraços tensos e elogios forçados, ela dispara uma série de comentários venenosos. Aparentemente satisfeita com o “bom comportamento” dos filhos, ela elogia Celina por ter cuidado deles na sua ausência. “Afonso, sempre essa beleza. Heleninha agora está bem, sem beber há meses… Meus parabéns, minha irmã!”, afirma, mal sabendo do que está por vir.
Heleninha aparece bêbada
Logo em seguida, um comentário ácido sobre a decoração da casa rompe qualquer clima pacífico. “Mas que é isso? Celina, você trocou todos os móveis da sala? Mon dieu! Nesse ritmo, não tem herança que dê conta!”, dispara. É nesse momento que Heleninha aparece, cambaleante no topo da escada, com um copo de uísque na mão, e rebate o comentário da mãe: “Ela trocou porque achou mais bonito. Qual é o problema? Ou você acha que nesse mundo não tem mais lugar pra beleza? Hum?”
A cena se intensifica quando a pintora, visivelmente alcoolizada, ironiza a chegada da mãe: “Só um golinho, Afonso… Pra comemorar a chegada da mamãe! Mamãe chegou! Viva! […] Um brinde à Odete Roitman, essa executiva maravilhosa! Tim tim!”. Enquanto todos a observam em choque, ela propõe um brinde coletivo e começa a descer as escadas. Mas o final é desastroso: Heleninha tropeça e cai, o copo voa longe e se quebra, e ela termina esparramada no chão, aos pés da mãe.
Enquanto Celina, Eugênio e Afonso correm para ajudá-la, Odete apenas observa com uma expressão de puro desprezo. Sem mover um músculo para socorrer a filha, a vilã deixa claro que não tem empatia nem mesmo diante da humilhação pública de Heleninha. A cena, carregada de tensão e simbolismo, marca o reencontro entre mãe e filha — e deixa claro que o retorno de Odete ao Brasil não trará reconciliação, mas sim novos conflitos familiares e ainda mais sofrimento para Heleninha, que mal começa a tentar se reerguer.