O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora de 15% do salário da apresentadora Ana Hickmann, até que seja quitada uma dívida avaliada em R$ 917 mil. A medida, revelada pelo colunista Rogério Gentile, do portal UOL, também prevê a retenção de cerca de 30% dos valores recebidos pela artista por meio de suas redes sociais, incluindo Instagram, Facebook, YouTube e TikTok. Empresas responsáveis por esses pagamentos devem ser notificadas para que depositem os valores diretamente no processo.
A decisão judicial foi motivada por sucessivas tentativas frustradas de penhorar bens financeiros de Ana Hickmann, que resultaram em valores considerados irrisórios ou sem sucesso. Segundo os autos, não há indícios de que a apresentadora tenha demonstrado intenção de quitar a dívida voluntariamente, o que levou à determinação de penhora de parte de seus rendimentos mensais como alternativa para garantir o pagamento.
Defesa se manifestou
Em resposta, a defesa de Ana Hickmann esclareceu, em nota enviada à revista Quem, que o processo judicial ainda está em andamento e sendo contestado. Os advogados afirmam que a decisão não é definitiva e que uma perícia foi solicitada para analisar assinaturas eletrônicas presentes em contratos relacionados ao Banco Original, com o objetivo de verificar sua autenticidade.
A defesa também apontou que Alexandre Correa, marido de Ana Hickmann, era o responsável pelas finanças da empresa e da conta pessoal da apresentadora na época dos contratos em questão. Além disso, mencionou que o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) está investigando o caso e que já confirmou a falsificação de outras 11 assinaturas em contratos particulares. Dois laudos periciais também teriam atestado a falsificação das assinaturas da apresentadora.
Defesa busca reversão
Enquanto o processo se desenrola, a situação de Ana Hickmann levanta questionamentos sobre a segurança e validade de contratos digitais, além de expor vulnerabilidades em sistemas de controle financeiro que envolvem figuras públicas. A apresentadora e sua equipe jurídica seguem buscando reverter a decisão e comprovar a autenticidade dos documentos em disputa.