A sede do SBT, localizada na rodovia Anhanguera, em São Paulo, amanheceu com cartazes de protesto contra supostas mudanças no plano de saúde da empresa. Funcionários da emissora interpretaram um comunicado interno como uma sinalização de que perderiam o benefício do convênio médico oferecido pelo Grupo Silvio Santos. A manifestação foi organizada por colaboradores em conjunto com o Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo.
Uma das faixas fixadas na entrada principal da emissora questionava ironicamente o slogan do canal, exibindo a frase: “TV mais feliz pra quem?”. O sindicato denunciou que as condições de trabalho se agravaram após as demissões em massa realizadas no ano anterior.
Funcionários revoltados com o SBT
O principal motivo para o protesto foi um memorando interno enviado pela empresa na segunda-feira, dia 24. No documento, a emissora alertava os funcionários sobre um suposto uso indevido do convênio médico e pedia que os trabalhadores fizessem um “uso consciente do benefício”, o que gerou indignação. Diante da mensagem, muitos colaboradores entenderam o aviso como um indício de que o benefício poderia ser retirado.
A emissora, no entanto, negou qualquer intenção de encerrar o plano de saúde. Em nota oficial enviada à imprensa, o SBT garantiu que o memorando tinha como objetivo apenas manter a viabilidade do convênio, seguindo as melhores práticas do mercado. A empresa reforçou que seu compromisso com os funcionários permanece inalterado e que não há risco de extinção do benefício.
SBT nega rumores
A assessoria de comunicação do SBT destacou que, ao longo de seus 66 anos de história, a emissora sempre zelou pelo respeito e bem-estar de seus colaboradores. O Grupo Silvio Santos assegurou que nunca houve a possibilidade de encerramento do plano de saúde dos funcionários e afirmou que as adequações realizadas foram explicadas de maneira transparente, visando garantir as melhores opções disponíveis no mercado.