Renata Vasconcellos apresentou o Jornal Nacional desta terça-feira (18) ao lado de Heraldo Pereira. William Bonner está de folga. Coube a Renata e Heraldo darem uma das notícias mais tristes do dia, envolvendo um falecimento que repercute em todo o Brasil.
“Morreu hoje, aos 87 anos, Wlamir Marques, um dos maiores atletas de basquete da história”, informou Renata no telejornal mais assistido da TV brasileira. O ex-jogador, considerado uma referência no esporte, teve uma carreira marcada por conquistas expressivas e foi homenageado em diversas ocasiões por sua contribuição à modalidade.
Homenagens e trajetória
Em 2023, o talento e impacto de Wlamir foram reconhecidos ao ser incluído no Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete (FIBA). Com um currículo vitorioso, Wlamir Marques foi bicampeão mundial pela seleção brasileira, além de ter conquistado duas medalhas de prata em mundiais e dois bronzes olímpicos.
Fora das quadras, também atuou como professor universitário, comentarista esportivo e funcionário dos Correios. Sua inteligência e habilidade o tornaram conhecido por apelidos como “Disco Voador”, “Diabo Loiro” e “Mestre”, refletindo sua influência no basquete nacional.
JN ouviu personalidades do esporte
Ex-jogadores e personalidades do esporte prestaram homenagens a Wlamir. Anderson Varejão, ex-integrante da seleção brasileira, destacou que seu legado permanecerá vivo e servirá de inspiração para novas gerações. O Corinthians, clube em que Wlamir fez história, também manifestou solidariedade à família e ressaltou a importância do ex-jogador para a equipe.
O Comitê Olímpico do Brasil e a Confederação Brasileira de Basquete enalteceram a trajetória de Wlamir Marques, enfatizando sua relevância para o esporte nacional. O presidente Lula também lamentou a perda e reconheceu a dedicação do ex-atleta ao basquete. Hortência, ícone do basquete feminino, agradeceu sua contribuição e destacou a importância de seu legado.
A causa da morte de Wlamir Marques não foi divulgada. O velório acontecerá nesta quarta-feira (19), no ginásio que leva seu nome, um símbolo de sua grandeza e de sua imortalidade no esporte brasileiro. Sua história continua viva na memória dos amantes do basquete e no reconhecimento daqueles que seguem seus passos.