Renata Vasconcellos e William Bonner apresentaram o Jornal Nacional desta sexta-feira (14). A última rportagem do telejornal mais assistido da TV brasileira foi uma homenagem a um grande nome do cinema brasileiro. “Morreu hoje, no Rio, aos 84 anos, o cineasta Cacá Diegues”, anunciou Renata Vasconcellos.
Em seguida, entrou no ar reportagem com detalhes sobre a carreira do cineasta. Cacá Diegues faleceu na madrugada desta sexta. O diretor, um dos principais nomes do Cinema Novo, estava internado na Clínica São Vicente e passaria por uma cirurgia, mas teve complicações cardiocirculatórias. Sua morte marca o fim de uma trajetória que influenciou gerações no cinema brasileiro.
Cacá Diegues era um dos grandes nomes do Cinema Novo
O velório de Cacá Diegues será realizado neste sábado (15), das 12h às 16h, na Academia Brasileira de Letras (ABL), instituição da qual era imortal. Após a cerimônia de despedida, o corpo do cineasta será cremado no Caju, em uma cerimônia restrita à família.
Natural de Maceió, Cacá Diegues nasceu em 19 de maio de 1940 e se mudou para o Rio de Janeiro ainda na infância. Durante sua juventude, foi um dos nomes fundamentais na criação do Cinema Novo, ao lado de Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo César Saraceni e outros cineastas. Sua carreira foi marcada por uma filmografia engajada e inovadora.
Encerramento do
em silêncio e em luto ao cineasta e fundador do Cinema Novo Cacá Diegues – 14/02/2025pic.twitter.com/Up5Nsk0wJC— Gabryel de Castro (@CastroGabryel02)
Carreira de Cacá Diegues
Ao longo de sua trajetória, Diegues dirigiu mais de 20 filmes de longa-metragem, incluindo Xica da Silva (1976), Bye Bye Brasil (1980), Veja Esta Canção (1994), Tieta do Agreste (1995) e Deus é Brasileiro (2003). Suas produções foram premiadas em festivais nacionais e internacionais, consolidando seu nome como um dos grandes expoentes do cinema nacional.
Em 2012, o cineasta foi homenageado no Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em reconhecimento à sua contribuição para a cultura cinematográfica do país. Devido ao peso da perda, Renata e Bonner terminaram o Jornal Nacional de luto, em completo silêncio.