Uma das musas da televisão brasileira durante a década de 1990, Regininha Poltergeist, que atualmente está com 54 anos, foi vista nesta quarta-feira, 22 de janeiro, vendendo empadas em uma rua movimentada no bairro do Méier, zona norte do Rio de Janeiro. A situação chamou atenção de quem passou pelo local, relembrando o impacto de sua trajetória artística e suscitando reflexões sobre os desafios enfrentados por profissionais da arte com o passar do tempo.
Nos anos 90, Regininha figurava entre os grandes nomes de mulheres que eram referência em beleza, encantando o público com sua presença marcante. No entanto, após anos afastada dos holofotes, ela parece ter encontrado na venda de empadas uma nova forma de sustento e conexão com o público.
Do estrelato à reinvenção pessoal
Além de atuar, Regininha também é dançarina, com formação em balé clássico pelo Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Ela, inclusive, já atuou como professora de dança. A artista, que passou alguns meses internada em uma instituição psiquiátrica e atualmente reside com o pai, também trabalhou como modelo durante os anos 1990, sendo destaque em capas de publicações em revistas como Playboy e Sexy.
Enfrentando problemas financeiros, ela está sem televisão e sem lavadora de roupas em sua residência, lutando para arrecadar recursos e adquirir novos equipamentos. Em seus stories do Instagram, Regininha Poltergeist fez um apelo por uma doação de um fogão: “Quem vai me abençoar com um fogão novo?“.
A realidade de muitos artistas brasileiros
A história de Regininha não é única no universo artístico brasileiro. Muitos profissionais que brilharam em décadas passadas encontram dificuldades em manter a mesma visibilidade e estabilidade financeira após o auge de suas carreiras. O mercado artístico, conhecido por sua instabilidade, frequentemente leva grandes nomes do passado a buscar outras formas de renda, seja em empreendimentos próprios ou atividades completamente diferentes de sua trajetória inicial.