A apresentadora Patrícia Poeta, atualmente à frente do programa Encontro, sofreu uma segunda derrota em uma disputa judicial contra o jornalista Alessandro Lo-Bianco. O colunista faz parte do programa A Tarde é Sua, exibido na Rede TV e comandado por Sonia Abrão.
A ação, que já dura quase dois anos, surgiu após Patrícia Poeta buscar incriminar Lo-Bianco por injúria e difamação relacionadas a matérias publicadas durante um período conturbado com seu então co-apresentador, Manoel Soares. A mais recente decisão judicial, divulgada em 13 de dezembro de 2024, novamente não favoreceu a apresentadora.
Segundo o portal IG, a juíza Ana Claudia dos Santos Sillas, da 26ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, fundamentou sua decisão em dois pontos principais. Um destes pontos se deve ao fato de Patrícia Poeta ser uma figura pública e, portanto, sujeita a críticas, e a ausência de provas suficientes para configurar os crimes de injúria e difamação.
Juíza não concordou com as alegações de Patrícia Poeta
A magistrada explicou que, por ser uma pessoa notória, a imagem de Poeta está exposta tanto a elogios quanto a críticas. Ela ainda destacou que as declarações de Lo-Bianco não tinham a intenção de prejudicar a honra da apresentadora.
“Considerando que não restou cabalmente demonstrado o dolo específico de ofender a honra subjetiva ou objetiva da querelante, não há que se falar em configuração dos crimes de injúria e difamação“, diz um trecho da decisão. A magistrada declarou que a apresentadora global está sujeita a elogios e também a críticas.
Apresentadora global sofreu duas derrotas contra Lo-Bianco
Em 2022, quando Patrícia Poeta e Manoel Soares estavam à frente do Encontro, Alessandro Lo-Bianco publicou uma série de matérias sobre o clima tenso nos bastidores do programa. Segundo o jornalista, havia desentendimentos entre os dois apresentadores, o que era até perceptível pelo público durante as transmissões ao vivo.
A apresentadora entrou com uma ação judicial alegando perseguição, difamação e injúria. No entanto, em 2023, a primeira decisão foi contra ela. E a decisão final reafirma o princípio de que figuras públicas estão sujeitas a críticas e avaliações de suas ações, tanto positivas quanto negativas, e que a liberdade de expressão é um direito fundamental.