O Ministério Público arquivou o processo de racismo contra a modelo Ana Paula Minerato, encerrando a investigação sobre a acusação de injúria racial, por falta de provas. A decisão foi tomada após a análise dos fatos e da ausência de elementos que justificassem o prosseguimento do caso.
O caso envolvendo Ana Paula Minerato começou após alegações de injúria racial. A apuração não encontrou evidências suficientes para dar continuidade ao processo, levando ao arquivamento por parte do Ministério Público.
Investigação e decisão da Justiça
A decisão do Ministério Público reflete o rigor necessário na avaliação de denúncias de injúria racial. Casos como o de Minerato destacam a importância de uma abordagem cuidadosa e baseada em provas para garantir justiça.
Em sua decisão, o promotor do caso estabeleceu que: “Examinando o expediente, tenho que não há justa causa para prosseguir“. Em seguida, foi definido: “Somente resta providenciar o arquivamento, uma vez que não há justa causa para apuração de crime“, concluiu o promotor do caso.
Como foi o caso?
O episódio, que alcançou ampla repercussão em novembro de 2024, gerou consequências imediatas para Minerato. Após a divulgação de áudios em que fazia comentários racistas sobre Ananda, utilizando termos como “empregada de cabelo duro” e “pretinha“, a modelo foi desligada da Gaviões da Fiel e teve seu contrato encerrado pela Rádio Band FM. Ambas as organizações sublinharam seu compromisso com o combate ao racismo e à discriminação, ressaltando que as declarações de Ana Paula eram incompatíveis com seus princípios.