O SBT enfrentou uma crise nos bastidores na última segunda-feira (06/01), quando Daniela Beyruti, presidente da emissora, tomou conhecimento pela imprensa da demissão de uma funcionária com câncer.
Surpresa com a situação, Daniela prometeu tomar uma atitude e irá investigar o caso. “Não estou sabendo disto, vou investigar”, declarou ela nas redes sociais.
Funcionária do SBT afirma que sem plano pode morrer
A funcionária, de 48 anos, revelou à colunista Fábia Oliveira que foi demitida por Leandro Cipoloni, novo diretor de Jornalismo do SBT, mesmo estando em tratamento contínuo contra a doença. Contratada desde 2017, ela enfrenta um câncer metastático no cérebro e depende de medicamentos que custam cerca de R$ 40 mil por mês. Sem o convênio médico fornecido pela emissora, sua situação pode se agravar.
“Sem o convênio, pra mim, é uma sentença de morte. Estou apavorada. Não consigo continuar o tratamento sem ele”, desabafou a funcionária, que tem uma filha de 9 anos.
Funcionária pediu para que plano não fosse cortado
Ela afirmou que tentou negociar com o SBT para manter o benefício, mas não obteve sucesso. Segundo ela, foi dito que a empresa não possui a obrigação de continuar pagando o convênio, pois a doença não foi causada por causa da emissora.
A demissão da funcionária ocorreu em meio a uma série de cortes promovidos por Leandro Cipoloni, que assumiu a direção de Jornalismo da empresa em dezembro. Somente na segunda-feira, dez profissionais foram desligados, incluindo a apresentadora Márcia Dantas, que foi informada de sua demissão minutos antes de entrar no ar no programa Primeiro Impacto.
As decisões de Cipoloni têm gerado insatisfação nos bastidores, e o caso da funcionária com câncer agravou ainda mais a situação. A repercussão negativa do episódio aumentou a pressão sobre a emissora legado de Silvio Santos, que ainda não se posicionou oficialmente sobre o ocorrido.