O cantor sertanejo Gusttavo Lima surpreendeu o cenário político ao anunciar sua intenção de disputar a Presidência da República nas eleições de 2026. Em entrevista exclusiva ao portal Metrópoles, o artista revelou que sua decisão é motivada pelo desejo de oferecer alternativas ao eleitorado e enfrentar os desafios sociais que afligem o país.
“O Brasil precisa de alternativas. Estou cansado de ver o povo passar necessidade sem poder fazer muito para ajudar”, declarou. O cantor disse que já enfrentou muitas dificuldades em sua vida e soube aproveitar as oportunidades que teve.
“Vim de uma condição bastante humilde, cheguei a perder três dentes, mas, claro, tive condições de me tratar, condição que muita gente não tem”, disse Gusttavo Lima. Durante a entrevista, ele se demonstrou preocupado com a desigualdade social do Brasil.
Cantor já apoiou o ex-presidente Bolsonaro
Embora tenha manifestado apoio público ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em outras ocasiões, Gusttavo Lima indicou que sua proposta política não estará restrita a polarizações ideológicas. “Chega dessa história de direita e de esquerda. Não é sobre isso, é sobre fazer um gesto para o país, no sentido de colocar o meu conhecimento em benefício de um projeto para unir a população”, afirmou.
Atualmente sem filiação partidária, o cantor já começou a buscar diálogo com grupos políticos alinhados às suas ideias. Gusttavo Lima destacou sua experiência como empreendedor, administrando diversas empresas, e prometeu defender políticas que beneficiem tanto os mais pobres quanto setores estratégicos, como o agronegócio.
Gusttavo Lima quer desburocratizar o país
O famoso explicou que conhece muita gente e que é um empreendedor, por isso sabe fazer “a roda girar”. “A gente tem que desburocratizar para o país funcionar melhor. Os pobres estão sem poder de compra, e o setor do agronegócio não aguenta mais pagar impostos”, disparou.
A pré-candidatura surge em um momento de atenção na vida do artista, que recentemente foi alvo de investigações envolvendo suspeitas de lavagem de dinheiro por meio de empresas de apostas online. No entanto, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) arquivou o caso por falta de provas que justificassem ação penal contra ele e seus sócios da empresa Vaidebet.