Ney Latorraca faleceu aos 80 anos, deixando um legado que atravessou décadas e marcou a história da televisão brasileira. Ele estava internado desde 20 de dezembro na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, e morreu nesta quinta-feira (26) em decorrência de uma sepse pulmonar.
O ator lutava contra o câncer de próstata desde 2019, quando passou por cirurgia para retirada da próstata, mas a doença voltou em agosto deste ano, já em estágio avançado. Com sua partida, Ney deixa um vazio na cena artística brasileira, mas também um legado que inspira novas gerações de atores.
Carreita na TV
A carreira de Ney Latorraca teve início na TV Tupi em 1969, com a estreia no programa Super Plá, e, posteriormente, no cinema com Audácia, a Fúria dos Trópicos. Em 1975, estreou na Rede Globo com Escalada e, desde então, brilhou em novelas como Vamp e Rabo de Saia, além do humorístico TV Pirata. Ney também demonstrou habilidade única em atuar em múltiplos gêneros, consolidando seu nome como sinônimo de versatilidade.
O ator também foi destaque em minisséries como Anarquistas, Graças a Deus, onde viveu o italiano Ernesto Gattai, e no folhetim Um Sonho a Mais, em que interpretou seis personagens distintos, incluindo o travesti Anabela. Sua coragem em assumir papéis desafiadores contribuiu para enriquecer a teledramaturgia nacional e ampliar as possibilidades narrativas do gênero.
Globo se manifesta
O perfil oficial da Globo no X – antigo Twitter – se manifestou logo depois da morte de Ney Latorraca. “Nossos sentimentos a família e amigos”, escreveu. Ney Latorraca trabalhou na Globo por muitos anos e sempre será lembrado como um dos grandes artistas da história da emissora.