Dupla sertaneja sai da prisão e é recebida pelos amigos com festa; teve até fogos de artifício

Amigos e familiares se uniram para pagar a fiança dos cantores, mas o caso ainda está sendo investigado.

PUBLICIDADE

A dupla sertaneja Warley e Michel, conhecida por sua participação no programa The Voice Brasil, foi liberada da prisão. Eles foram detidos após um incidente que os envolveu em uma suspeita de adulteração de veículo roubado.

Os cantores, que seguiam de Goiás para Tocantins, foram interceptados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante uma abordagem. Eles estavam em um Toyota Corolla, ano 2016, que havia sido adquirido por Warley em outubro deste ano, em Uberaba, Minas Gerais.

Durante a abordagem, a polícia descobriu que o carro estava adulterado e possuía registro de furto anterior. A dupla foi inicialmente detida sob suspeita de receptação culposa, pois o veículo era considerado produto de crime, com sinais de clonagem e alteração de números de chassi.

Cantor disse que comprou o carro de um amigo

Warley e Michel alegaram que compraram o carro de um terceiro, um amigo de infância de Warley. Eles teriam pago o valor de R$ 25 mil, arcando com o ágio do veículo, sem ter conhecimento da procedência ilícita.

“Comprei na mão de terceiro, que disse que era amigo meu de infância”, relatou Warley. “Quem estava dirigindo era o Michel, mas o dono do carro era eu e constou que era clonagem, o carro foi roubado em Ribeirão Preto um ano atrás”, completou ele, afirmando que estava pagando as parcelas do veículo.

Amigos receberam a dupla com muita comida e bebida

Após a detenção, amigos da dupla se mobilizaram para pagar a fiança e garantir a liberdade dos cantores, que puderam retornar a Tocantins no último sábado (21). Warley e Michel foram recebidos com uma festa que contou com fogos de artifício, cerveja e comida, em clima de celebração.

A Polícia Civil, responsável pela investigação, seguiu com a análise do caso. Foi informado que os músicos seriam investigados por receptação culposa, um crime relacionado à compra de bens de origem ilícita, sem a intenção direta de praticar a fraude.