Atriz de novelas da Globo é condenada por ‘trabalho escravo’ contra funcionária

Valor da indenização foi divulgado e artista ainda não se pronunciou sobre o caso.

PUBLICIDADE

Uma ex-empregada doméstica de Maria Padilha denunciou condições de trabalho consideradas análogas à escravidão. A denúncia contra a celebridade acabou levando a uma ação judicial que resultou em condenação da artista.

Contratada no ano de 2019 para trabalhar de segunda a sexta-feira, a funcionária relatou rapidamente ter sido obrigada a trabalhar seis dias por semana, incluindo domingos. Ainda segundo ela, não havia horário definido para encerramento.

Maria Padilha é denunciada e condenada por crime contra funcionária

A jornada diária, segundo o relato da então funcionária, começava às 5h da manhã e se estendia até após as 22h, totalizando mais de 17 horas de trabalho consecutivas. O conflito culminou com o término do contrato após desentendimentos, quando a funcionária classificou a situação como “trabalho escravo”, levando Maria Padilha a encerrar o vínculo empregatício.

A denúncia revelou que nenhum contrato trabalhista formal foi assinado. Em contrapartida, a atriz preparou um documento impedindo a funcionária de revelar informações sobre sua residência. O caso, inicialmente mantido em segredo de Justiça, segundo as informações divulgadas pelo colunista Daniel Nascimento.

Indenização para ex-funcionária

ganhou visibilidade após decisão judicial que condenou a atriz a pagar indenização superior a R$ 27 mil. A decisão judicial representa um importante marco na discussão sobre direitos trabalhistas e condições de trabalho no âmbito doméstico. As irregularidades apontadas destacam a necessidade de fiscalização e respeito aos direitos dos trabalhadores domésticos no país.