A escassez de água em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, tem gerado revolta entre os moradores, que sofrem há mais de 40 dias com a interrupção do abastecimento. A situação foi tema de destaque no RJ 1, da Rede Globo, nesta sexta-feira (29), quando um morador, identificado como Caio, protagonizou um momento inesperado durante uma entrevista ao vivo.
Durante a entrevista, Caio chamou o caminhão-pipa de “caminhão-pica”. Apesar da tentativa de corrigir o erro, ele acabou cometendo a mesma gafe novamente, o que divertiu os internautas.
Caio, visivelmente irritado, desabafou sobre as dificuldades enfrentadas pelos moradores. “A gente não está com nenhuma água e sinceramente já está uma situação desesperadora, porque a gente tenta comprar um caminhão-pica e a gente não realmente não consegue falar realmente com ninguém“, declarou.
Rapaz se mostrou indignado
Em seguida, Caio destacou o esforço da comunidade em armazenar água e as dificuldades enfrentadas com a demanda crescente pelos serviços de caminhões-pipa. A apresentadora Mariana Gross conduziu a cobertura da crise hídrica, chamando os repórteres Diego Haidar e Lucas Madureira para atualizar o público sobre o impacto na região.
🚨VEJA: Jovem comete gafe ao vivo após dizer caminhão ‘pic4’ ao invés de caminho pipa. pic.twitter.com/TaPJoGNN3f
— CHOQUEI (@choquei) November 29, 2024
Segundo a emissora, a falta de água afeta não apenas Botafogo, mas pelo menos 20 bairros do Rio de Janeiro e sete cidades da região metropolitana. Escolas, unidades de saúde, comércios e empreendimentos de grande porte também enfrentam dificuldades com a situação.
Promessas de normalização
Segundo a Cedae, o Sistema Guandu, principal responsável pelo abastecimento de água da capital e arredores, já voltou a operar com 100% da capacidade após manutenções recentes. No entanto, a concessionária Águas do Rio informou que o fornecimento ainda está em processo de normalização, com previsão de regularização completa até o meio-dia de domingo, 1º de dezembro.
Enquanto isso, moradores como Caio seguem improvisando para lidar com o problema. “Para tomar banho a gente já se precaveu e pegou um pouco de água, e acabou que estamos lidando com essa água que pegamos nos últimos dias, porque se dependesse da água do prédio, a gente não teria”, relatou o entrevistado.