Atualmente reprisada no Vale a Pena Ver de Novo da emissora carioca, Cabocla pode ter que ser remanejada após uma decisão do Ministério da Justiça, que reclassificou o folhetim de Benedito Ruy Barbosa como não recomendada para menores de 14 anos.
Criada em 1990, a classificação indicativa serve para mostrar aos responsáveis por crianças e adolescentes o que pode ou não ser visto. Claro que a escolha final é dos pais, mas serve para dar um indicativo do tipo de conteúdo que será exibido.
Além da classificação indicativa, ou seja, a idade, também é possível ver se há nudez e sexo, drogas, violência, bullying e outros assuntos importantes. Apesar de ajudar, a classificação pode causar problemas para os canais de TV.
Ministério da Justiça classifica conteúdo de Cabocla como impróprio e violento
Quem está suando a camisa é a Globo. Recentemente, o Ministério da Justiça reclassificou a idade mínima para o folhetim em 14 anos. Exibido após o Jornal Hoje, na faixa da tarde, a indicação sugere que a trama seja exibida após às 21h.
Isso vale no caso de exibição na TV aberta. Para justificar a mudança da classificação indicativa, o Ministério da Justiça declarou que a trama tem “drogas, linguagem imprópria e violência”. Embora o despacho se refira ao streaming do Globoplay, a decisão é válida para a obra completa e derivadas que estejam em exibição ou sejam exibidas futuramente.
Cabocla foi exibida em 2004
Em 2004, Cabocla foi exibida com enorme sucesso no horário das 18 horas. Agora, vinte anos depois, o folhetim está em exibição, tendo sua classificação indicativa alterada de livre para 14 anos. O despacho foi publicado no Diário Oficial na última quarta-feira, 27 de novembro. A emissora tem cinco dias para resolver a questão.