Belo lançou nesta quinta-feira, 28, um documentário autobiográfico intitulado Belo, Perto Demais da Luz. A produção, que aborda diversos momentos da vida do artista, dedica especial atenção ao período em que foi preso. Em entrevista, Belo expressou a profunda tristeza que sentiu ao ser detido no auge de sua carreira.
Ele descreveu o momento como um abismo de angústia e tristeza, uma queda vertiginosa de uma vida de conforto e prosperidade para um período de intensa luta e sofrimento. A perda repentina de tudo o que havia construído o lançou em um inferno pessoal, do qual buscou incessantemente escapar, buscando provar sua inocência.
Declaração de Belo
“Foi um momento de angústia e tristeza, um momento de sair da minha casa com três carros na garagem, morando superbem, com uma conta bancária extraordinária, sem preocupação nenhuma na vida… De sair do céu para o inferno do dia para a noite”, declarou.
Ao reviver essa fase conturbada de sua vida para o documentário, Belo expressou profundo arrependimento pelas escolhas equivocadas que fez em sua juventude. Ele atribuiu seus problemas à imaturidade e à falta de conhecimento sobre o ambiente em que se encontrava, ressaltando que, em outro contexto, os acontecimentos teriam sido diferentes. A experiência de relembrar esse período foi descrita como dolorosa e reveladora de uma história complexa que vai além da simples passagem pela prisão.
Prisão de Belo
O cantor Belo foi preso pela primeira vez em 2002, acusado de associação com o tráfico de drogas. A polícia interceptou gravações telefônicas que ligavam o artista a traficantes do Morro da Maré, no Rio de Janeiro. Ele negou as acusações, mas foi condenado e cumpriu parte da pena.