Boni revela o que quase ninguém sabia sobre ‘não’ de Gugu para a Globo; Faustão foi a segunda opção

Boni participou do documentário sobre a vida de Gugu Liberato e fez revelação sobre rejeição à Rede Globo.

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Na última quinta-feira (21/11), o +SBT lançou a série documental “Gugu, Toninho e Augusto”, que explora a vida pessoal e profissional do apresentador Gugu Liberato.

Entre os muitos relatos, um destaque foi a revelação de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, ex-vice-presidente de Operações da Globo. Boni revelou que Gugu foi a primeira escolha da emissora para competir com Silvio Santos nos domingos, mas recusou o convite, abrindo espaço para a chegada de Fausto Silva.  

Globo quis tirar Gugu Liberato do SBT

Nos anos 1980, a Globo enfrentava dificuldades para competir com Silvio Santos, que dominava as tardes de domingo. Observando a ascensão de Gugu no SBT, a emissora enxergou nele o potencial para enfrentar o dono do “Baú da Felicidade”.

“No domingo, nossa competição com o Silvio Santos sempre era difícil. Mas aí chegou um momento que nós resolvemos trazer o Gugu para a Globo para realmente enfrentar o Silvio Santos”, revelou Boni.

Boni sobre ‘não’ de Gugu para a Globo

Em 1988, Gugu Liberato recebeu o convite da Globo e, inicialmente, obteve a autorização de Silvio Santos para aceitar a proposta. No entanto, a situação mudou quando o empresário percebeu o impacto que a perda do apresentador teria para o SBT.  

Segundo o documentário, Silvio Santos e Gugu viajaram ao Rio de Janeiro para conversar com Roberto Marinho, fundador da emissora carioca. A negociação foi tão significativa que Roberto demonstrou respeito e admiração por Silvio, o que influenciou a decisão final.

“Roberto Marinho era um fã absoluto do Silvio Santos (…) O Dr. Roberto falou para mim: ‘Você não está autorizado a deixar ele ir embora”, relembrou Boni no documentário. Com o acordo, Gugu permaneceu no SBT, e a emissora carioca precisou buscar um substituto. Foi então que Fausto Silva foi contratado para assumir o desafio de comandar as tardes de domingo.  

Faustão estreou no mesmo ano e, já no primeiro programa, garantiu a liderança de audiência. Mesmo assim, Boni destacou que o falecido apresentador tinha características únicas que poderiam ter mudado a dinâmica da disputa.