Justiça portuguesa condena mulher por racismo contra filhos de Gio Ewbank e Bruno Gagliasso, ocorrido em 2022

Na época, Giovanna Ewbank enfrentou Adélia Barros, portuguesa que xingou seus filhos.

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A Justiça portuguesa julgou procedente a denúncia de racismo contra Adélia Barros, autora de ofensas dirigidas a Títi e Bless, filhos de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. O incidente, ocorrido em 2022 em um restaurante, resultou na condenação da mulher a oito meses de prisão, pena que será cumprida em regime aberto, sob a condição de que não reincida no crime nos próximos quatro anos.

Inicialmente, a pena para Adélia Barros seria apenas uma indenização por danos morais e o apoio a instituições antirracistas. No entanto, o Ministério Público português considerou essa medida insuficiente para a gravidade do crime de racismo cometido contra Títi e Bless. Diante disso, requereu uma pena de prisão, que foi acatada pela Justiça.

Decisão da Justiça

O Ministério Público português defendeu que a pena de prisão, além de justa pela gravidade do crime, serviria como um forte mecanismo de dissuasão para que outros indivíduos não cometessem atos racistas. O juiz do caso concordou com o MP e fixou a indenização por danos morais em 14 mil euros, a ser paga às vítimas.

A Justiça portuguesa, ao condenar Adélia Barros, determinou o pagamento de uma indenização de 14 mil euros às vítimas, valor abaixo dos 35 mil euros inicialmente solicitados. Além disso, a condenada deverá pagar 2.500 euros à instituição SOS Racismo e se submeter a um tratamento para o alcoolismo. Essas medidas visam reparar os danos causados e contribuir para a ressocialização da acusada.

Relembre o que aconteceu

O caso de racismo contra os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso revelou-se ainda mais grave do que se imaginava. Adélia Barros, além de proferir ofensas racistas contra Títi e Bless, direcionou seus ataques a uma família de turistas angolanos presente no local. A acusada não apenas os xingou, chamando-os de ‘pretos imundos’, mas também os expulsou do restaurante, exigindo que ‘voltassem para a África’.