Maju Coutinho abre o jogo sobre gravidez: ‘Eu congelei óvulos, mas a sociedade não está preparada’

A jornalista falou no Saia Justa sobre a pressão que sofre para ser mãe e que está sempre pensando no assunto.

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Maju Coutinho participou do Saia Justa, no GNT, nesta última quarta-feira (13). Durante o bate-papo com Eliana Michaelichen, Bela Gil, Tati Machado e Rita Batista, a apresentadora do Fantástico abriu o coração e disse que sempre foi pressionada para se tornar mãe.

A jornalista explicou que já deixou claro que não tinha intenção de ter um filho, porém, pensou melhor sobre o assunto e algumas vezes até mudou de ideia. “É difícil separar o que é genuinamente uma vontade do que é pressão”, desabafou.

Maju falou que conciliar o trabalho com a maternidade deve ser muito difícil e ressaltou que o simples fato de ter que tomar tal decisão já é algo complexo. Ela garantiu que ainda não tomou nenhuma decisão definitiva sobre o assunto e que continua pensando a respeito.

Jornalista não se arrepende do que já fez

Maju Coutinho lembrou de quando afirmou que não queria ser mãe e que isso causou grande furor, mas não se arrepende disso. A apresentadora global explicou que foi até bom, pois assim pode pensar melhor e ver o que realmente deseja para o seu futuro.

A jornalista admitiu que é difícil separar o que realmente quer, da pressão que sofre, pois existe uma “cultura” dizendo que ela precisa ser mãe. Maju citou o exemplo de Gloria Maria, que decidiu assumir a maternidade quando viu que realmente havia chegado a hora.

Maju falou sobre processo de congelar óvulos

A apresentadora do Fantástico já falou sobre ser mãe outras vezes e no Saia Justa revelou o que já fez. “Eu congelei óvulos, mas a sociedade não está preparada. Você tem que tomar aquelas injeções. Só que você tem que ir de acordo com o seu corpo, e às vezes você tem que tomar a injeção no trabalho. E ninguém sabe”, confessou.

Maju Coutinho explicou que o medicamento não tem hora marcada para ser utilizado, pois vai de acordo com o corpo de cada mulher. “Pode ser em qualquer horário. E a sociedade não está preparada, você não tem um abraço para essas [horas]”, lamentou.