Filho expõe a verdadeira relação com Maguila na reta final da vida: ‘Ele era um lutador, literalmente’

Júnior Ahzura ficou emocionado ao relembrar os últimos momentos com o pai, Maguila, antes do falecimento dele.

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Júnior Ahzura, filho do ex-lutador José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila (1958-2024), comentou sobre a perda do pai. Em um desabafo emocionado, o rapaz recordou os últimos momentos ao lado do ex-pugilista e ressaltou como a relação entre eles melhorou.

As declarações foram feitas durante uma entrevista ao programa Fantástico, exibido pela Rede Globo na noite de domingo, 27 de outubro. O filho estava acompanhado de Irani Pinheiro, viúva de Maguila, e juntos comentaram sobre a vida do boxeador.

Filho relembra reaproximação com Maguila na reta final da vida dele

Júnior Ahzura destacou que a relação com o pai se transformou positivamente nos últimos tempos. Ele lembrou com carinho das visitas ao pai na casa de apoio, onde Maguila passou seus últimos anos. Sempre que chegava, o ex-lutador o recebia com os olhos brilhantes, refletindo a alegria que ainda trazia.

Júnior Ahzura também descreveu Maguila como um verdadeiro lutador, tanto nos ringues quanto na vida, ressaltando sua personalidade positiva. Segundo ele, Maguila era uma pessoa simples que irradiava alegria por onde passava, característica que fez com que ele fosse amplamente reconhecido e amado por muitos.

“Ele deixou marcas de quebrar muitas barreiras. No final da vida, a nossa relação foi se transformando, o amor que já existia foi se inflamando, positivamente. Eu chegava para visitá-lo, os olhos dele brilhavam. Ele era um lutador, literalmente”, disse.

Cérebro de Maguilla será objeto de estudo científico

Vale lembrar que Maguila enfrentou encefalopatia traumática crônica (ETC), uma doença neurodegenerativa progressiva, resultado dos golpes recebidos durante sua carreira. Ao Fantástico, Irani Pinheiro comentou sobre a doação do cérebro do marido para estudos científicos.

Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) pretendem investigar os impactos das pancadas que ele sofreu ao longo da vida. Irani revelou que Maguila estava ciente da destinação de seu cérebro e concordou com a doação, afirmando que os cientistas poderiam estudá-lo após sua partida.