Galvão Bueno interagiu com os seus seguidores pelo Twitter falando sobre o coronavírus. O apresentador e narrador esportivo foi afastado de suas funções na Globo por causa da pandemia da doença, e segue desempenhando os trabalhos a partir de seu escritório particular dentro de casa. Atento a tudo que acontece no Brasil, o jornalista fez uma crítica social bastante severa.
Galvão Bueno recorda estar no grupo de risco do coronavírus
Prestes a fazer 70 anos, a saúde de Galvão Bueno anda pregando alguns sustos no apresentador. Em novembro do ano passado, às vésperas da final da Libertadores entre Flamengo e River Plate, ele sofreu um infarto enquanto viajava para Lima, no Peru, e precisou ser submetido a uma cirurgia de urgência, quando passou por cateterismo para desobstrução de artérias.
Feliz por ser um grande empregador, tendo em vista os seus vários empreendimentos, Galvão Bueno disse que neste momento de precaução tomou a iniciativa de dispensar os seus funcionários de escritório para que eles passem a desempenhar suas funções dentro de casa.
Galvão Bueno expõe angústia pelo coronavírus
O que deixa o narrador da Globo mais angustiado, ele expõe, é a situação das pessoas mais pobres. Ele culpou a elite da sociedade brasileira pela proliferação do coronavírus, tendo em vista que o agente infeccioso foi trazido por pessoas que estiveram no exterior, como Ásia, Europa e Estados Unidos.
Posso até vir a ser infectado. Todo mundo está correndo risco. Não há dúvidas que esse vírus tão sério, esse drama que estamos vivendo, chegou ao Brasil pelas elite porque foi trazido por quem tenha vindo da Europa, da Ásia, dos EUA e agora vai se espalhando.
— Galvão Bueno (@galvaobueno) March 19, 2020
Além disso, ele disse estar preocupado com as pessoas que eventualmente possam perder seus empregos diante desta crise. “Como evitar que essas pessoas possam usar o sistema coletivo de transporte se eles precisam trabalhar? Se eles não trabalharem, não vão sustentar suas famílias. Em alguns lugares nem água corrente tem para lavar as mãos, onde vão arrumar dinheiro para comprar álcool gel?”, disse o apresentador em um dos trechos de sua crítica social.