O Maníaco do Parque estreia nesta sexta-feira (18) no Prime Video e traz à tona os crimes cometidos por Francisco de Assis Pereira. Com o intuito de oferecer uma reparação histórica às vítimas do notório assassino em série, o diretor enfatiza que o longa vai além de simplesmente narrar a história macabra de um dos criminosos mais infames do Brasil.
A narrativa do filme busca oferecer um olhar sensível e respeitoso em relação às mulheres brutalmente assassinadas pelo o serial killer, humanizando as vítimas e destacando a importância de lembrá-las, em vez de se concentrar unicamente no assassino. Com um novo enfoque sobre esses crimes que chocaram o país no final dos anos 1990, o longa, protagonizado por Silvero Pereira e Giovanna Grigio, é narrado pela perspectiva da personagem de Grigio, uma jovem jornalista que inicia sua carreira em um cenário machista, justo quando os casos de homicídios começam a ganhar destaque.
Relembrando a tragédia e seus efeitos duradouros
Na época, Francisco de Assis Pereira ficou conhecido por atrair suas vítimas, geralmente jovens mulheres, com a promessa de ensaios fotográficos, apenas para levá-las ao Parque do Estado, em São Paulo, onde cometia seus crimes. No entanto, o filme busca evitar a glamourização do criminoso, enfatizando o impacto devastador que seus atos tiveram nas vidas de inúmeras famílias e na sociedade.
Para o diretor, essa abordagem é essencial não apenas para contar a história de maneira justa, mas também para contribuir com o processo de cura das famílias e da sociedade em geral. Isso é feito ao relembrar a gravidade dos crimes cometidos e honrar a memória das vítimas.
Retratando o impacto dos crimes na sociedade
A obra traz depoimentos e detalhes inéditos, mostrando a complexidade do caso e, ao mesmo tempo, prestando um tributo àquelas que perderam suas vidas. Essa perspectiva é crucial para que o filme sirva como um lembrete da importância de respeitar e lembrar as vidas que foram ceifadas de forma tão trágica.