A jornalista Raquel Krähenbühl, correspondente da Globo nos Estados Unidos, compartilhou nesta quinta-feira (10/10) sua experiência ao cobrir o devastador furacão Milton, que atingiu a Flórida. No dia de seu aniversário de 41 anos, a repórter enfrentou a fúria da tempestade e confessou que, em alguns momentos, sentiu medo diante das condições extremas.
Durante sua participação no “Estúdio I”, da GloboNews, Raquel descreveu o impacto psicológico de trabalhar em uma possível tempestade do século.
Raquel Krähenbühl revela medo durante furacão Milton
Segundo Raquel Krähenbühl, o fenômeno natural tinha potencial para ser a tempestade do século, o que tornava obrigatório estar cobrindo tudo que acontecia na Flórida.
Segundo a correspondente da Globo, apesar de seguir as recomendações de segurança, o cenário foi perturbador em certos momentos. “Deu medo, em alguns momentos”, confessou Raquel sobre estar perto do furacão Milton.
Repórter chora ao relembrar consequências do furacão Milton
A repórter também falou sobre os desafios físicos de cobrir o furacão, especialmente ao enfrentar os ventos e a chuva intensa em Orlando. Segundo a correspondente da Globo, era difícil até ficar em pé devido aos fortes ventos.
Além do medo imediato durante a cobertura, Raquel Krähenbühl revelou que o impacto emocional do desastre a acompanhou depois que o trabalho terminou. Ela admitiu que, ao tentar descansar, foi difícil dormir, pois não conseguia parar de pensar nas pessoas afetadas pelo furacão e por tudo que presenciou no desastre.
“Muitas pessoas perderam tudo e não vão ter uma casa para voltar”, disse, com a voz embargada, demonstrando empatia pelas vítimas da tempestade e por tudo que viu com a passagem do furacão Milton na Flórida.