O cantor sertanejo Leonardo se viu envolvido em uma grande polêmica nos últimos dias após o Ministério do Ministério Público do Trabalho (MPT) fiscalizar uma de suas fazendas, que estava arrendada no estado de Goiás.
Segundo as notícias sobre o ocorrido, seis pessoas foram encontradas trabalhando em uma de suas fazendas em condições análogas à escravidão. Inclusive uma pessoa de 17 anos estava entre os trabalhadores.
Leonardo paga indenização e multa após fiscalização
Após a realização de um acordo, Leonardo pagou R$ 255 mil em indenizações aos seis trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão em uma de suas fazendas, em Goiás.
O acordo, firmado entre a Defensoria Pública da União (DPU), o MPT e os representantes do cantor, também incluiu uma multa adicional de R$ 94 mil. A decisão veio após uma investigação realizada no local, que identificou a exploração de trabalhadores na propriedade.
Advogado de Leonardo sobre acordo feito com autoridades
O advogado de Leonardo, Paulo Vaz, explicou que, apesar de a fazenda estar arrendada para terceiros, todas as indenizações foram devidamente pagas. Segundo ele, todos os problemas envolvendo a fazenda do cantor foram resolvidos, mesmo ela estando arrendada para terceiros.
Paulo ainda afirmou que todas as indenizações foram devidamente quitadas e que o acordo proposto pelos órgãos governamentais foi aceito com a intenção de acabar solucionando o caso que ganhou destaque nos últimos dias.
De acordo com o relatório da fiscalização, cinco dos trabalhadores receberam uma indenização de R$ 35 mil cada, enquanto um adolescente de 17 anos foi indenizado em R$ 50 mil. Ao todo, 18 pessoas trabalhavam na propriedade arrendada, e o caso gerou grande repercussão, associando o nome do cantor ao uso de trabalho análogo ao escravo.
Nas redes sociais, Leonardo lamentou profundamente o ocorrido, reforçando que não tinha conhecimento da situação, já que a fazenda estava sob arrendamento.