Na última segunda-feira (30), a repórter Paula Araújo, da GloboNews, foi agredida enquanto se preparava para uma transmissão ao vivo sobre as eleições municipais. A profissional da emissora foi surpreendida por uma mulher que, ao se identificar como apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro, proferiu ofensas e desferiu um tapa na jornalista.
O incidente ocorreu em frente à sede da Globo, no bairro da Vila Cordeiro, zona sul de São Paulo. A agressora acusou a emissora de perseguição política e utilizou o jargão “Globo lixo”, amplamente associado a crítica contra o canal por parte de apoiadores bolsonaristas.
Repórter quase foi agredida por tripé
De acordo com informações divulgadas pelo portal F5, a mulher também tentou usar um tripé de câmera para atingir Paula Araújo, mas a jornalista conseguiu se defender antes de ser atingida fisicamente. Logo após o ataque, a agressora fugiu do local.
Apesar do incidente, Paula Araújo não sofreu ferimentos graves e conseguiu retomar sua rotina de trabalho. No entanto, sua participação ao vivo no programa Conexão GloboNews foi adiada para o final da edição, enquanto a equipe da emissora reorganizava a cobertura. O caso não foi formalmente registrado por Paula Araújo, que optou por não prestar queixa na delegacia.
Agressão à repórter preocupa
A agressão à jornalista levanta preocupações sobre a segurança de profissionais da imprensa em campo, especialmente em um ambiente político polarizado como o do Brasil nos últimos anos. Esse tipo de violência contra comunicadores tem se tornado cada vez mais frequente nos últimos anos, evidenciando a tensão entre veículos de mídia e setores mais radicais da sociedade.