Acusado de violar o corpo de uma mulher e mantê-la em cárcere privado, Leandro Lehart rompe o silêncio

O cantor Leandro Lehart disse que o processo vem sendo conduzido de forma inconsistente, e sustentou a sua inocência.

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Leandro Lehart quebrou o silêncio e se defendeu das acusações de abuso íntimo e cárcere privado que enfrenta. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o cantor, conhecido nacionalmente por seu trabalho à frente do grupo Art Popular, expressou indignação com a condução do processo. Ele ressaltou que o caso corre em segredo de Justiça, o que o impede de comentar todos os detalhes das acusações, mas garantiu que, dentro do possível, está comprometido em esclarecer os fatos ao seu público.

O músico afirmou que as acusações contra ele são inconsistentes, o que dificulta o trabalho de sua defesa em atuar de maneira justa e transparente. Ele destacou que o processo apresenta falhas, como a falta de uma data específica para os supostos eventos, baseando-se apenas em aproximações temporais. Leandro Lehart questionou como seria possível construir uma defesa sem uma data definida, já que isso impediria a convocação de testemunhas que pudessem colaborar com a verdade dos fatos.

Leandro Lehart aponta incongruências no processo que responde

Além disso, Lehart criticou a postura do Ministério Público, alegando que o órgão ofereceu a denúncia à Justiça antes mesmo da conclusão do inquérito policial. Para ele, isso demonstra que nem os próprios investigadores estavam convencidos das acusações.

Em sua defesa, o cantor mencionou possuir provas que sustentariam sua inocência, incluindo o histórico de corridas de aplicativo, que demonstrariam que a suposta vítima retornou à sua casa em duas ocasiões diferentes após o crime investigado. Ele questionou se alguém voltaria à cena de um crime grave dessa natureza duas vezes e destacou que a mulher continuou a manter contato com ele via WhatsApp, além de pedir ajuda financeira posteriormente.

Leandro Lehart afirmou que a denúncia surgiu depois que ele interrompeu a ajuda financeira à denunciante, explicando que tem o hábito de auxiliar diversas pessoas, mas precisou reduzir essas contribuições devido aos impactos financeiros da pandemia, período em que o boletim de ocorrência foi registrado.

Leandro Lehart defende a própria inocência

Diante das acusações, o músico ressaltou que depoimentos de vítimas em casos de abuso devem ser levados a sério, mas que é necessário que esses depoimentos estejam acompanhados de provas mínimas para evitar injustiças. Ele argumenta que, no seu caso, a denúncia baseia-se unicamente no relato da vítima, enquanto os demais elementos apontariam para sua inocência.

“No meu caso, não posso dar detalhes, mas teve quatro versões diferentes do que teria acontecido no tal dia. Como posso me defender de quatro versões diferentes? Sou acusado de ter prendido uma pessoa no meu banheiro contra a sua vontade. Vou lá e mostro que a fechadura só tranca por dentro. Tem mais: a janela do suposto banheiro está a 50 metros de uma delegacia de polícia. Se ela tivesse gritado a madrugada inteira, alguém teria ouvido. Depois de tudo isso ela vai embora com um Uber que chamei”, afirmou.