Os advogados que representam o cantor sertanejo Gusttavo Lima impetraram um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE) com o objetivo de evitar sua prisão. No entanto, o pedido foi denegado pelo desembargador Ricardo Paes Barreto, da 4ª Câmara Criminal de Recife. A defesa não obteve sucesso em sua estratégia, uma vez que o magistrado entendeu que a situação não configura um caso de urgência.
O habeas corpus foi impetrado durante o plantão do Judiciário, e o desembargador fundamentou sua decisão alegando que, por não se tratar de uma emergência, o pedido não poderia ser acolhido fora do horário normal de expediente. Segundo a decisão, os advogados de Gusttavo Lima não conseguiram demonstrar a impossibilidade de protocolar o pedido durante o funcionamento regular do Poder Judiciário.
“Na hipótese dos autos, o impetrante não se desincumbiu de demonstrar a impossibilidade objetiva de protocolamento do presente Habeas Corpus no horário normal do expediente”, fundamentou o desembargador.
Advogados de Gusttavo Lima pediram a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares
A defesa de Gusttavo Lima alegou que o artista estaria sofrendo constrangimento ilegal devido à emissão de um mandado de prisão em seu nome, e solicitou a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas. Atualmente, o cantor está com sua esposa e filhos nos Estados Unidos, para onde viajou no domingo, 22 de setembro, logo após se apresentar no Rock in Rio, e antes da expedição do mandado de prisão pela Justiça pernambucana.
Mandado de prisão contra Gusttavo Lima está inserido na Operação Integration
O mandado de prisão contra Gusttavo Lima está inserido na Operação Integration, realizada pela Polícia Civil do Estado de Pernambuco (PCPE). A operação investiga influenciadores digitais, artistas e casas de apostas envolvidos em atividades de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Até o momento, mais de R$ 2 bilhões em ativos foram bloqueados, além da apreensão de carros de luxo, aviões, helicópteros, joias e embarcações. A operação também resultou na prisão da influenciadora digital Deolane Bezerra e de sua mãe, Solange Bezerra.