Como Gusttavo Lima e Deolane se tornaram alvo da operação que investiga lavagem de dinheiro?

Entenda como o cantor e a advogada foram parar na mira da polícia; eles fazem parte do quebra-cabeça.

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Devido à Operação Integration, Deolane Bezerra foi presa e Gusttavo Lima teve sua prisão decretada. A investigação aponta para a participação de ambos em um esquema de lavagem de dinheiro, que teria movimentado milhões de reais através de empresas e plataformas de apostas online. Apesar de ainda não terem sido condenados, eles são considerados figuras-chave nesse caso.

Devido a movimentações financeiras suspeitas nas empresas sob sua gestão, Deolane Bezerra foi detida no início de setembro. As investigações apontam que parte do seu patrimônio pode estar relacionado a um desvio de aproximadamente R$ 3 bilhões, ocorrido por meio de fraudes em casas de apostas.

Defesa de Deolane

Deolane Bezerra, assim como outros influenciadores digitais, argumenta que os valores recebidos de empresas de apostas são provenientes de contratos publicitários. Essa prática é comum entre personalidades da internet, como Carlinhos Maia, Lucas Guimarães e Viih Tube, que também promovem jogos de azar em suas redes sociais.

As contas bancárias de Solange Bezerra, mãe de Deolane, também foram investigadas por causa dos valores recebidos por meio de publicidade. Ambas, junto com outras 14 pessoas, incluindo o dono da Esportes da Sorte, foram liberadas nesta terça-feira (24) por decisão da justiça.

Gusttavo Lima teria ajudado casal foragido

Gusttavo Lima tornou-se alvo de investigação após ser visto em companhia de um casal envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro. José André da Rocha Neto, dono da VaideBet, e sua esposa, Aislla Rocha, estiveram presentes na festa de aniversário do cantor.

Gusttavo Lima ofereceu carona em seu jatinho particular a José Neto e Aislla Rocha, um casal investigado por lavagem de dinheiro, para que eles fugissem para a Grécia. De acordo com a Justiça, o cantor deu abrigo aos foragidos, que agora estão na lista da Interpol.