Entenda as acusações contra Deolane Bezerra, que foi transferida a presídio isolado no Agreste de Pernambuco

De acordo com a Polícia Civil, Deolane Bezerra, supostamente, integraria uma quadrilha de lavagem de dinheiro.

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Deolane Bezerra foi presa no último dia 4 de setembro, em uma operação da Polícia Civil que investiga um esquema de lavagem de dinheiro ligado a jogos de azar, envolvendo uma quadrilha acusada de movimentar cerca de R$ 3 bilhões. A Justiça determinou a apreensão de diversos bens, incluindo aeronaves, carros de luxo e o bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões.

Além de Deolane, sua mãe, Solange Bezerra, também foi presa na operação. Solange, no entanto, passou mal durante sua detenção e precisou ser encaminhada a um hospital em uma ambulância. Após atendimento médico, ela retornou à Colônia Penal Feminina do Recife, onde permanece detida.

Deolane Bezerra, que inicialmente também foi levada para uma penitenciária em Recife, obteve liberdade provisória no dia 19 de setembro, após um habeas corpus, sendo liberada com a condição de usar tornozeleira eletrônica. No entanto, a influenciadora foi acusada de descumprir uma série de medidas cautelares, como dar entrevistas à imprensa e fazer publicações em suas redes sociais, o que resultou na revogação de sua prisão domiciliar.

Deolane Bezerra teria adquirido automóvel de luxo

A operação, batizada de Integration, resultou na prisão de outras 10 pessoas, entre elas o empresário Darwin Henrique e sua esposa, Maria Eduarda Filizola, proprietários da casa de apostas Esportes da Sorte. Deolane confirmou, após sua prisão, que adquiriu um carro de luxo de Darwin, uma Lamborghini Urus S avaliada em R$ 3,85 milhões. A Polícia Civil afirma que os pagamentos à vista para compra e venda de carros de luxo pela empresa do empresário apontam indícios de lavagem de dinheiro proveniente de jogos de azar.

Deolane Bezerra chegou a abrir casa de apostas

Além disso, Deolane chegou a abrir sua própria casa de apostas, a ZEROUMBET, com capital inicial de R$ 30 milhões, empreendimento que, segundo a polícia, teria o mesmo objetivo: lavar dinheiro de atividades ilícitas ligadas ao jogo. A operação continua, e novas diligências seguem em andamento para desmantelar a rede de lavagem de dinheiro.