A família do apresentador Gugu Liberato, que faleceu em 2019, alcançou um consenso sobre a divisão de bens do falecido, optando por uma resolução extrajudicial. No entanto, a efetiva distribuição dos bens ainda está lentamente pelo reconhecimento de paternidade solicitado na Justiça por Ricardo Rocha, que afirma ser filho não reconhecido do comunicador. A informação foi divulgada pelo colunista Gabriel Perline.
Aparecida Liberato, que é responsável pelo inventário do irmão, informou que os interessados finalmente chegaram a um acordo na partilha e desejam com urgência que o processo seja finalizado. O documento integra, além dos filhos de Gugu, a mãe do apresentador e outras pessoas da família que foram mencionadas no testamento original.
A família entrou em acordo
O documento protocolado por Aparecida informa que todos os herdeiros necessários e testamentários estão em avançadas negociações para realizar a partilha de bens de forma extrajudicial. Em consequência, todas as partes envolvidas e seus advogados solicitam, com respeito, a suspensão do inventário por 30 dias e pedem autorização expressa para que a partilha dos bens seja realizada extrajudicialmente, encerrando-se o inventário na via administrativa.
Marina e Sofia, filhas gêmeas do apresentador, também protocolaram um documento confirmando a iniciativa da tia, apesar do distanciamento que mantinham dos demais familiares devido à tentativa de proteger sua mãe, Rose Miriam.
Apesar do consenso familiar, a divisão dos bens pode enfrentar obstáculos. Ricardo Rocha, que afirma ser filho de Gugu, tem pressionado legalmente para ser reconhecido como beneficiário. Ele já obteve autorização judicial para realizar um teste de paternidade, ao qual os três filhos biológicos de Gugu já concordaram em submeter-se. No entanto, Ricardo Rocha exige também a participação da mãe do apresentador e da própria Rose Miriam nos exames genéticos, alegando que os três filhos de Gugu poderiam ter sido concebidos por inseminação artificial.
Suposto filho pode mudar tudo
Ricardo Rocha pediu que a partilha seja suspensa até que sua possível paternidade fosse confirmada. Se o vínculo genético for comprovado, será necessário abrir uma nova documentação para incluir Ricardo como herdeiro. Na sua petição, ele destaca que nenhum bem de Gugu deve ser redirecionado a outro herdeiro até que sua condição seja definitivamente esclarecida. A decisão da Justiça sobre esta solicitação ainda não foi divulgada.