Em autobiografia reveladora, Preta Gil diz que quase amputou parte do corpo em batalha contra o câncer

A cantora que fez 50 anos, falou sobre os desafios e superação durante o tratamento contra o câncer.

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Na última quinta-feira, 8 de agosto, Preta Gil celebrou seus 50 anos e aproveitou a ocasião para lançar sua nova autobiografia, chamada Os Primeiros 50. A obra oferece um panorama dos acontecimentos mais significativos de sua vida, abordando também os desafios enfrentados, incluindo o difícil tratamento contra o câncer. Em uma revelação surpreendente, a cantora contou que chegou a enfrentar o risco de precisar amputar uma parte do corpo.

Segundo a revista Quem, Preta Gil dedicou um capítulo inteiro de sua autobiografia a uma das fases mais delicadas de seu tratamento. Ela descreve uma internação em São Paulo, durante a qual passou por uma cirurgia para a remoção de um tumor. Na ocasião, a cantora revelou que correu o risco de ter o esfíncter, um músculo crucial para o controle da passagem de substâncias no corpo, amputado.

Preta Gil falou sobre o drama que enfrentou

No livro, Preta Gil detalha como enfrentou o medo de uma possível amputação e sublinha a seriedade da situação. Apesar da preocupação, ela confiou na avaliação dos médicos, que indicaram que a probabilidade de amputação era baixa. “Nesse processo todo, tentei ser o mais pragmática possível”, compartilhou ela em sua autobiografia.

A cantora revelou que guardava para si mesma, seus momentos de emoção e tristeza, quase como se os estivesse preservando. Com a doença e a separação acontecendo simultaneamente, ela temia que, se deixasse tudo transbordar, acabaria desmoronando. Preta explicou que, ao final da radioterapia, não é possível realizar exames e obter os resultados imediatamente. O diagnóstico dela ocorreu em 2023.

Preta Gil passou por cirurgia complexa

Depois, Preta compartilhou boas notícias: o tumor havia diminuído para metade do tamanho, e todos os médicos consideraram o resultado muito bom, com chances muito pequenas de precisar amputar o esfíncter durante a cirurgia. Ela relatou que a cirurgia durou mais de 15 horas e que, ao acordar, estava preocupada com a possibilidade de ter perdido o membro.

Quando recuperou a consciência, Preta se lembrou de que Flora, Marcello e Malu estavam presentes. Ela perguntou as horas e descobriu que eram três da manhã. Assustada com a duração da cirurgia, questionou se tinham amputado seu esfíncter. Eles a tranquilizaram, dizendo que tudo havia dado certo e que a amputação não foi necessária. Só mais tarde, quando estava completamente acordada, ela soube que a cirurgia havia durado 15 horas. Aliviada com o resultado positivo, ela descreveu o procedimento como complexo.