O padre Robson de Oliveira era bastante conhecido por dirigir a Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO). Em 2020, o padre virou assunto em todo país ao ser acusado pelo Ministério Público de Goiás de desviar ao menos R$ 120 milhões das obras de ampliação da basílica.
O MP de Goiás o acusava de apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro doado por fiéis enquanto presidia a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). Padre Robson chegou a ser alvo de reportagem exibida no Fantástico, da Globo.
Vida do padre hoje
Depois de três anos de ostracismo, padre Robson retornou ao posto de líder religioso. A primeira missa celebrada por Robson após seu afastamento aconteceu no Dia dos Pais do ano passado, na Catedral Sant’Ana, em Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo, e atraiu uma multidão.
Nas redes sociais do padre, há a agenda de missas que ele conduz na cidade da Grande São Paulo. A Diocese informou, no ano passado, que padre Robson permaneceria na cidade por um período de três anos, em um processo de experimentação.
STF arquivou investigação
Dom Pedro Luiz Stringhini explicou que acolheu Robson após um pedido do próprio padre, permitindo-lhe fazer uma “nova experiência” diocesana. Conhecido por ser um dos padres mais prestigiados de Goiás e do Brasil, Robson atraiu fiéis de todo o país com suas missas, contribuindo significativamente para a expansão da Basílica do Divino Pai Eterno. A investigação contra o padre, feita pelo MP de Goiás, foi arquivada pelo Superior Tribunal de Justiça