Legalização da maconha é defendida na Globo, ao vivo: ‘É a minha opinião’

Comentarista falou sobre como ele acredita que deve ser tratado o tema no país.

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O polêmico tema da legalização da maconha no Brasil foi discutido na Rede Globo durante o programa Estúdio I, da GloboNews. O assunto voltou à pauta do canal após o Supremo Tribunal Federal (STF) retomar, nesta quinta-feira (20/06), o julgamento da descriminalização do porte de drogas no Brasil.

A decisão sobre imputação de crime ao porte de drogas foi interrompido após o ministro Dias Toffoli pedir vistas ao processo, em março deste ano. Na época, a votação estava em cinco votos a favor da descriminalização do porte da maconha com fins de uso pessoal, e três votos contra.

Comentarista da GloboNews defende legalização da maconha

Neste momento, o STF busca apaziguar uma questão controversa na sociedade brasileira, que é a quantidade que pode ser considerada como finalidade de uso pessoal. Com a volta do debate à esfera pública, o comentarista da GloboNews, Daniel Sousa, se manifestou sobre outro tema: a legalização da maconha.

“A maconha é uma indústria. Você deveria regular, tributar, criar mecanismos para que isso se torne um negócio formal”, disse o comentarista, dando como exemplo os Estados Unidos – no país da América do Norte, em alguns estados, a droga é legalizada.

O comentarista disse também que o Brasil não quer isso, segundo pesquisas. Daniel ressaltou que a maioria da população é contra, apesar de uma parcela fazer uso de modo irregular.

Atraso no debate sobre maconha é apontado por comentarista da Globo

Outro ponto levantado por Daniel Sousa seria o porquê de o Brasil estar debatendo sobre a descriminalização do porte de drogas ao invés de debater a legalização da maconha. O comentarista da GloboNews afirmou que nunca usou maconha, mas que muitos países já passaram por essa fase em suas discussões.

De acordo com Daniel, falta maturidade no debate do Brasil. Na visão dele, essa indústria ilegal vai continuar por muito tempo se as discussões não mudarem.