Quase dois meses após a morte do cantor Anderson Leonardo, vocalista do grupo de pagode Molejo, os herdeiros do artista decidiram proibir os outros integrantes do grupo de usarem o nome da banda. A decisão foi tomada após os músicos decidirem que não teriam mais a carreira administrada pela empresa de Anderson, Molejo & Molejo Produções e Eventos LTDA.
Conforme informações divulgadas por meio de uma nota enviada pelo advogado Eduardo Mello ao Splash, os integrantes do grupo não aceitaram que Leo Braddock, filho de Anderson Leonardo, passasse a ser o vocalista do grupo, assim, assumindo o lugar do pai.
De acordo com o advogado, ver o filho assumindo seu lugar no Molejo seria a vontade de Anderson Leonardo, que morreu no dia 26 de abril, vítima de câncer.
Empresa de Anderson Leonardo enfrenta dificuldades financeiras
Ainda conforme informações divulgadas pelo advogado, a proibição feita pelos herdeiros do cantor impede que os demais integrantes do grupo façam novos contratos sem a devida aprovação da empresa de Anderson. Segundo o representante legal, os herdeiros do ex-vocalista do Molejo foram informados que os demais integrantes estariam realizando shows sem a devida autorização do efetivo titular da marca. Além disso, o advogado destaca ainda que a empresa enfrenta dificuldades financeiras, que vão de dívidas pendentes até salários de funcionários em atraso.
O que diz a defesa dos integrantes do Molejo?
Procurado pelo Splash, o advogado Felipe Morgan, representante legal dos artistas, informou que haveria uma reunião nesta quinta-feira (23), com os músicos e, depois disso, iria se pronunciar por meio de uma nota oficial. Por enquanto, ele se limitou a apontar que a verdade em torno do assunto será revelada.