Daiane Bombarda, ex-âncora da Record News, acionou a Justiça contra a emissora. A repórter pede R$ 1,1 milhão de indenização, alegando ter sofrido assédio moral durante a sua permanência no canal.
Contratada em 2015, Daiane diz ter começado a sofrer assédio moral após a gestação de sua primeira filha, que aconteceu em 2019. Após o nascimento da menina, a apresentadora diz que o assédio se intensificou ainda mais, já que o gerente da empresa, Moisés Lucena, passou a exigir que ela usasse roupas maiores no intuito de esconder seu ganho de peso.
Atualmente, o processo movido pela ex-âncora corre no 15ª Tribunal Regional do Trabalho. Vale lembrar que esse já é o terceiro caso de assédio moral envolvendo a emissora a se tornar público em oito meses.
Apresentadora exalta coragem ao acionar Record News na Justiça
Em conversa para o Folha, Daiane Bombarda disse ter tido a mesma coragem de Rhiza Castro ao expor o caso. “Pedi ao meu advogado para fazermos isso”, relatou ela.
Pressão para perder peso após nascimento da filha
De acordo com relato de Daiane, após o fim de sua licença-maternidade, começou a ser pressionada a perder peso, algo que acabou a fazendo recorrer a medicamentos, além de desenvolver síndrome do pânico, burnout e outros problemas de saúde mental.
“Dispensei oportunidades incríveis na TV por trauma”, contou a ex-âncora da Record News, que chegou a citar uma recusa a um convite da EPTV, afiliada da Globo. Segundo ela, a recusa aconteceu por conta de um medo de voltar ao ambiente televisivo. “Eles acabaram com a minha carreira, com meu sonho”, desabafou Daiane sobre a antiga casa.