O Mistério do Relógio na Parede é uma simpática perda de tempo

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O Mistério do Relógio na Parede é mais uma adaptação literária, dessa vez de uma obra de 1973. O filme conta a história de um garoto que fica órfão na década de 50 e vai morar com o tio em um casarão esquisito, que se revela mágico, assim como o tio. Tá parecendo algo conhecido? Pois é. 

Peculiar, o garoto tem dificuldades para se enturmar no colégio e acaba por recorrer ao aprendizado da magia para achar algo de especial na sua existência. Contudo o ator mirim é tão ruim que todas suas cenas são totalmente carentes de expressão, entusiasmo, dor ou qualquer emoção humana. É basicamente um mini cigano Igor, que em seu grande momento de ascensão no filme parece simplesmente tolo e banal.

A casa tem lá seus encantos e é o personagem mais interessante do longa. Com a ajuda de competentes efeitos especiais, que dão vida à casa, meio que ao estilo A Bela e a Fera, os poucos momentos de entretenimento são méritos da casa. Isso porque o filme conta com Jack Black interpretando o tio e a fabulosa Cate Blanchet, totalmente apagada em um papel coadjuvante de uma bruxa traumatizada por uma perda do passado.  

Assim, resta o tal mistério do relógio na parede, que nada mais é que um encantamento de um relógio misterioso que vai diminuindo seus badalares noite após noite, em uma contagem regressiva que vai revelar seu propósito, sendo que ninguém acha o relógio porque ninguém é magicamente competente o suficiente.  

O filme não passa de um Harry Potter C, não empolgando em nenhum momento e sendo aquele filme que só se presta para cochilos, mesmo sem sono. Evite se possível.