Os telespectadores que estão acompanhando a novela Renascer verão nos próximos capítulos que dona Patroa (Camila Morgado), apesar de já estar separada de Egídio (Vladimir Brichta), recusará se divorciar ou lutar pela partilha dos bens do ex-marido.
Segundo Carla Bittencourt, colunista do Notícias da TV, ela baseia sua decisão na crença religiosa de que “o que Deus uniu, o homem não separa”, e ainda expressará um ponto de vista tradicionalmente machista sobre não querer nada do coronel.
Iolanda rejeita a ideia de se divorciar de Egídio
Em uma cena que irá ao ar nesta quarta-feira (5), dona Patroa será aconselhada por Bento (Marcello Melo Jr) e Lu (Eli Ferreira) sobre seus direitos no divórcio. No entanto, ela rejeitará os conselhos citando um versículo bíblico de Mateus que diz: “Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe“. Bento tentará argumentar que Deus não aprovaria as ações de Egídio, mas dona Patroa insistirá em sua posição.
A professora tentará entender a resistência de dona Patroa ao divórcio, ao que ela responderá que estar separada fisicamente é diferente de desunir o que foi unido por Deus. Dona Patroa ainda surpreenderá ao afirmar que não trabalhou durante o casamento e que todo o patrimônio foi construído pelo suor de Egídio, minimizando suas próprias contribuições como cuidadora do lar e da família.
Bento e Lu confrontam falas machistas de Iolanda
A conversa ficará ainda mais intensa quando Sandra (Giullia Buscacio), filha de dona Patroa, entrar na discussão, questionando a mãe sobre a validade de seu trabalho doméstico, que dona Patroa chama de “obrigação”. A situação escala quando Sandra menciona as infidelidades de Egídio, levando a uma reprimenda da mãe.
Bento e Lu intervirão, tentando fazer dona Patroa reconhecer que cuidar da casa e da família também é um trabalho e que ela tem direito legal à metade de tudo que foi construído durante o casamento. “Se o teu marido saia de casa, fosse pelo motivo que fosse, é porque a senhora estava lá, tomando conta de tudo!“, dirá a professora. Eles enfatizarão que a lei assegura esses direitos independentemente de crenças religiosas, deixando dona Patroa pensativa sobre a possibilidade de reivindicar o que é legalmente dela.