Lembra da Tia Perucas, de Carinha de Anjo? Você vai chorar com as injustiças que ela viveu

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Os personagens de novelas infantis, sobretudo os protagonistas e amigos deles, são sempre muito felizes e ganham grande amor do público, por isso, muita gente associa o personagem ao ator ou atriz e nem imagina que por trás das câmeras existem corações dilacerados por duras realidades.

Esse é o caso da atriz Nora Salinas, que deu vida a Tia Perucas da novela Carinha de Anjo. Nora viveu dois casamentos que lhe deixaram fortes feridas na alma, e ela nem imaginava que os dois ex se uniriam para destruí-la.

Tudo começou quando Nora vivia um casamento marcado pela violência com seu segundo marido, Mauricio Becker. Ele era alcoólatra e não se controlava quando estava sob efeito da bebida. Salinas confessa que o amava, portanto acreditava que o ex podia mudar e se tornar um bom homem. Tudo começou a piorar quando ele começou a agredi-la, inclusive diante de seu filho. Maurício deu socos e chutes em Nora diante do menino e ameaçou o enteado, fazendo com a artista ficasse chorando por quinze dias, com trauma pelo ocorrido.

Enquanto sofria a violência do segundo marido, ainda estava em uma longa batalha judicial com o primeiro companheiro, em uma briga pela guarda do filho do casal. Ela então cansou da violência de Maurício e decidiu pedir o divórcio. Ele não aceitou a ideia e se uniu ao primeiro marido de Nora, Miguel Borbolla, para destruí-la diante de um juiz.

Maurício declarou em tribunal que Nora escondia o filho do ex para que ele não o visse, entre outras mentiras. Como Miguel já estava a um tempo acusando a ex de ser uma má mãe a fim de conseguir ficar com o filho, os juízes acataram as mentiras e Salinas perdeu a guarda do pequeno, sendo condenada a pagar 30% de seu salário como pensão e só podia ver o menino aos finais de semana.

Hoje o filho de Nora e Miguel está com 18 anos e passou metade de sua adolescência vivendo somente com o pai, recebendo a mãe apenas aos finais de semana.

O casamento de Nora e Miguel foi entre  2002 a 2004, mas a briga nos tribunais pela guarda do menor durou anos, saindo o resultado quase dez anos após o divórcio.